Produtos apreendidos considerados impróprios (Foto: Reprodução)
A Polícia Militar divulgou nesta quarta-feira (21) uma ação realizada no distrito de Santa Maria, em Campos dos Goytacazes, na terça-feira (20). Foram identificados em um açougue localizado na Rua Netuno, uma carregamento de 165 quilos de carne e 60 quilos de queijo considerados impróprios para consumo. O proprietário do estabelecimento, J.C.S., de 56 anos, assumiu que ele mesmo abatia os animais. Segundo a PM, as condições de armazenamento e condicionamento dos produtos eram inadequadas. Foi constatada falta de higiene. Em um supermercado de Santo Eduardo, também foram recolhidos produtos. O caso foi registrado na Delegacia de Guarus. Participaram da ação, agentes da Defesa Agropecuária Estadual e da Vigilância Sanitária de Campos. Ao todo, 290 quilos de produtos foram apreendidos, entre carne e queijo tipo frescal nos estabelecimentos.
Os agentes foram acionados para verificar irregularidades no Açougue J.C. Sampaio. Eles encontraram 165 quilos de carne e 60 de queijo impróprios para o consumo. O proprietário assumiu que era ele mesmo quem abatia o gado e produzia o queijo. O acusado foi a 146ª Delegacia de Polícia Civil, em Guarus.
Ainda de acordo com a fiscalização, no supermercado Araújo e Lima em Santo Eduardo, posteriormente, foram apreendidos 45 quilos de carne. Apesar da origem legal do produto, as condições de armazenamento estavam impróprias para o consumo. No açougue do comerciante Patrick Rangel, em Santa Maria, foram apreendidos mais de dois quilos de carne nas mesmas condições. permanecendo preso. Os proprietários destes estabelecimentos foram apenas notificados pela polícia.
Durante a manhã, a equipe da Defesa Agropecuária, da Secretaria de Estado de Agricultura, em parceria com a Vigilância Sanitária Municipal de Campos, divulgou saldo da operação batizada de “Boi Garantido”. A Vigilância Sanitária Municipal de Campos interditou o açougue e também multou o infrator. Ao todo, 290 kg de produtos foram apreendidos, entre carne e queijo tipo frescal.
“A realização dessas operações constantes é de grande relevância para garantir aos consumidores acesso a produtos que não coloquem em risco sua saúde”, destaca o superintendente de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Paulo Henrique Moraes.
Os fiscais alertam aos consumidores que somente comprem carne e derivados se possuírem o devido registro no S.I.M, S.I.E., S.I.F. ou S.I.S.B.I. É direito do consumidor exigir que o açougueiro no ato da venda, apresente a nota fiscal de compra das carnes oriundas de um frigorífico registrado. As ações seguem intensificadas em todo o âmbito do município e não têm data para terminar.
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