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Incêndio atinge Parque Estadual do Desengano e Corpo de Bombeiros trabalha no combate às chamas

Origem do fogo é desconhecida, mas fatores climáticos podem contribuir para criação de novos focos

Região
Por Redação
3 de outubro de 2020 - 13h21

Foto: divulgação Corpo de Bombeiros

O Corpo de Bombeiros está trabalhando no combate a focos de incêndio na Serra do Itacolomi, no Parque Estadual do Desengano, que abrange os municípios de Campos, São Fidélis e Santa Maria Madalena. O fogo teve início na última quinta-feira (1º) e está concentrado na Região de São Fidélis.  Um total de 20 militares de Campos, Cambuci e São Fidélis estão atuando no local.

Não há informação de feridos. De acordo com assessoria de imprensa do órgão, as ações acontecem em forma de combate indireto ao incêndio, já que o local é de difícil acesso. Apesar das causas do incêndio não estarem identificadas, fatores climáticos, como tempo seco e baixa umidade do ar, além do forte calor, podem contribuir para o fenômeno.

Por causa desses mesmos fatores climáticos, os focos que chegaram a ser controlados voltaram a se espalhar por outras áreas da serra, segundo o Corpo de Bombeiros.

“Ações indevidas do homem na natureza também podem favorecer ao surgimento de focos de fogo na vegetação. para evitar que isso ocorra, a prevenção é a melhor atitude”, alerta o Corpo de Bombeiros.

Carlos Dário, gestor do Parque Estadual do Desengano

Santa Maria Madalena

Este incêndio não tem relação direta com outro registrado em outra área do parque, no município de Santa Maria Madalena, no mês de setembro. Na ocasião, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio da gestão do parque estadual fez uma ação preventiva na zona rural da cidade, alertando e orientando moradores quanto aos riscos e cuidados que eles devem ter nessa época do ano. A localidade de São Mateus foi atingida no dia 14 de setembro por um incêndio que se espalhou por uma área de de pastagem e plantação de bananeiras, de três hectares. O caso foi registrado para investigação da Polícia Civil e uma perícia técnica foi realizada.

Segundo o gestor do Parque do Desengano, Carlos Dário, a proximidade entre o corpo técnico do parque e os moradores locais é essencial para uma ação efetiva contra incêndios: “Mais do que a prevenção, criamos uma relação de proximidade com o morador. É uma atividade constante que é intensificada neste período de estiagem, com alto risco de incêndios. Deixamos nosso contato e eles possuem canal aberto de comunicação conosco”, informou.