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Impeachment de Witzel começa a ser votado na Alerj

É preciso que 47 dos 70 deputados estaduais votem a favor da continuidade do processo para formar comissão mista do julgamento; acompanhe ao vivo

Estado do RJ
Por Redação
23 de setembro de 2020 - 15h56

(Foto: Carlos Grevi)

Começou, na tarde desta quarta-feira (23), uma votação  para dar continuidade ao processo de impeachment do governador afastado do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, na Alerj. Witzel foi afastado do cargo pela justiça por suspeita de crime de responsabilidade, após supostas irregularidades em contratos da área saúde durante a pandemia da Covid-19 virem à tona por meio de denúncias.

Assista a votação Ao Vivo

A sessão da Alerj está prevista para terminar amanhã (24), caso todos os deputados utilizem o tempo máximo na tribuna para discursar e justificar o voto. No entanto, os parlamentares planejam fechar um acordo para acelerar o processo e concluir a votação ainda hoje.

Caso dois terços dos parlamentares, o equivalente a 47 dos 70 deputados, sejam a favor do impeachment, a denúncia será encaminhada ao Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ).

O TJ, então, formará um tribunal misto de julgamento, composto por cinco deputados e cinco desembargadores, para definir os ritos finais do processo. Ao receber a denúncia, o tribunal deverá decretar um novo afastamento, por 180 dias, do governador.

O relator do processo é o deputado campista Rodrigo Bacellar. Em seu parecer, aprovado pela Comissão Especial da Casa, no mês passado, o documento sugere que Witzel tenha recebido vantagens indevidas.

Afastamento

No dia 28 de agosto, Witzel foi afastado por 180 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por causa de investigações relativas a sua suposta participação em fraudes na área da saúde.

Defesa de Witzel

Wilson Witzel nega que tenha cometido qualquer irregularidade à frente do governo do Rio. “A vida me forjou nos desafios. Menino pobre, orgulho de uma doméstica e de um metalúrgico. Resistirei. Politicamente, minha história está apenas começando. Juridicamente, minha absolvição com o retorno imediato ao cargo no qual o povo me colocou é o único caminho possível”, escreveu em seu perfil do Twitter há dois dias.

*Esta matéria está em atualização