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Vídeo: adolescente com paralisia morre e familiares denunciam problemas no atendimento

Juliana Faria de Mendonça, de 14 anos, morreu no Centro de Controle e Combate ao Coronavírus após peregrinação em unidades de saúde

Telejornal
Por Redação
17 de setembro de 2020 - 19h21

Em Campos, a família de uma adolescente de 14 anos diagnosticada com paralisia cerebral viveu uma situação que ninguém merecia passar. O drama começou há duas semanas. Juliana Faria Mendonça foi internada na última quinta-feira na ala de Covid-19 do Centro de Controle e Combate ao Coronavírus (CCCC) e morreu ontem.

Segundo os familiares, a menina passou mal, com suspeita de pneumonia, foi para o Hospital Ferreira Machado e de lá encaminhada para o Hospital Geral de Guarus para fazer uma tomografia. Os médicos disseram que ela precisava ser internada em um CTI.  Os parentes alegam que ficaram duas horas dentro da ambulância à espera da transferência, quando foi levada para o CCCC e ontem receberam a notícia da morte da jovem.

Assista a reportagem!

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lamentou o falecimento da adolescente e esclareceu “que a paciente vinha sendo atendida desde 2018 pelo Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), com home care, médico e equipe na rotina da paciente, com atendimento dentro de casa. A médica atende a adolescente há meses e toda semana vai até a residência ao menos duas vezes – normalmente as segundas e quintas ou sempre que é necessário. A médica conhece a paciente e a evolução da mesma.

Essa mesma médica  solicitou a ambulância. A ambulância do 192 levou a paciente para a unidade hospitalar. A mesma foi transferida assim que foi  regulada para leito de UTI apto para o atendimento (observando as necessidades da paciente); A paciente possuía tomografia sugestiva de Covid-19; É possível que o teste rápido de negativo e a confirmação (do negativo ou um positivo) é realizada através do teste PCR ao qual a paciente foi submetida no dia 12;

Diariamente os médicos da UTI do Centro de Controle e Combate ao Coronavirus informam a família sobre o estado de saúde do paciente. A retirada do corpo só foi possível após a entrega de documentos pela família; Sobre laudo do Lacen: o material foi colhido no dia 12.

O Lacen-RJ recebeu e encaminhou no dia 15 para a Fiocruz. No final do dia 16 foi liberado o resultado. No dia 17, o CCC foi comunicado pela Vigilância em Saúde.  Visita em hospital ou caixão aberto em velório não são possíveis em casos suspeitos ou confirmados de Covid-19”, finaliza.