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Outras sequelas da pandemia

A reportagem especial serve de alerta para que governos em todos os níveis dobrem a atenção

Opinião
Por Aloysio Balbi
13 de setembro de 2020 - 0h01

Geysa e Giovana Viana atuam em salão de festas no Jockey (Foto:Carlos Grevi)

Nem os mais pessimistas imaginavam o pior dos cenários no decorrer desta pandemia, que ainda parece distante do fim. Além das mortes, essas nunca reparáveis, a pandemia matou postos de trabalho e empresas. Em Campos, um serviço considerado essencial para muitos pais em tempos normais, as creches tiveram que fechar suas portas.

Isso era previsível mas ninguém poderia imaginar que duraria tanto. Está sendo assim com as creches, e com outros segmentos de prestação de serviços. Estende-se também a profissionais liberais como os músicos que tocam e cantam na noite de Campos, já que o setor de entretenimento ainda não voltou ao normal.

Falando para a reportagem, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL), José Rodrigues, disse que a pandemia poderá provocar o fechamento entre 15 e 20% das micro empresas do município, sem colocar nesta conta os profissionais prestadores de serviço.

A reportagem Especial serve de alerta para que governos em todos os níveis dobrem a atenção no sentido de unir ideias para recuperar não só o tempo, mas agora o terreno perdido pela pandemia, já que as vidas serão impossíveis.

Não é um fenômeno obviamente que acontece somente em Campos. É um retrato do momento que o Brasil vive, mas que aqui se acentua mais, por ser uma cidade polo regional. Não só governos, mas também núcleos empresariais e entidades devem ter isso em pauta.