Esse quadro de pandemia indica que será uma campanha curta, e que aquele famoso corpo-a-corpo, com caminhadas dos candidatos pelas ruas abraçando e apertando as mãos dos eleitores, não deverá acontecer. A campanha estará confinada entre as redes socais e o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão.
Socialmente falando, os candidatos deverão se distanciar dos eleitores, mas politicamente poderão se aproximar deles se tiverem boas propostas. Serão mais de 15 candidatos à prefeitura, alguns conhecidos, outros nem tanto, e ainda existem aqueles que tendem a evaporar ainda no curso do 1º turno.
O prefeito Rafael Diniz confirma sua candidatura e os herdeiros políticos de ex-prefeitos como Arnaldo Vianna, Anthony e Rosinha Garotinho, também. Também existem nomes com uma certa visibilidade como o do empresário Marcelo Mérida e do ex-prefeito interino, Roberto Henriques.
Soma-se a isso que partidos organizados como o PT e o PSDB vão lançar candidaturas próprias. Então, percebe-se no ar um cheiro de segundo turno, embora a política seja uma caixa de surpresa. Desde que foi adotado o segundo turno, Campos só teve quatro eleições definidas em 1º turno, sendo uma delas a última, que elegeu o atual prefeito.
Fato é que com as convenções partidárias, o processo eleitoral começará a ganhar rosto, mesmo em um período de máscaras. E neste cenário, farão muito barulho cerca de 500 candidatos às 25 cadeiras da Câmara de Vereadores. Em outras palavras, a temporada de caça aos votos vai começar.