Com efeito, nada é seguro enquanto a vacina não estiver desenvolvida e disponível à população. Em outra frente de incerteza, também não se sabe quando isso poderá acontecer. Uma corrente de especialistas acredita que estará pronta nos primeiros meses de 2021; outra, logo no comecinho do ano; e uma terceira, mais otimista, espera que ainda no final de 2020 a vacina possa estar sendo produzida para distribuição.
Mas o leque de dúvidas não para aí: diferentes países trabalham com métodos distintos na elaboração do esperado antivírus que, por seu turno, deverá apresentar percentuais diferentes de imunização.
Prevenção – Com tanta especulação, a comunidade científica só é consensual quando se trata da prevenção: 1) Distanciamento social. 2) Uso de máscara. 3) Higienização constante das mãos. Quando tiver a vacina – alertam – e sua eficácia for comprovada, aí se poderá, com cautela, reduzir o nível de prevenção.
Óbitos/Estados – Com o Brasil na casa dos 2 milhões de casos confirmados e cerca de 76 mil mortes, outro alerta que vem sendo feito pelos epidemiologistas e infectologistas é que o aparente arrefecimento da doença em alguns estados pode ser enganoso.
Tanto é – advertem – que do dia 14 para 15 de julho, os estados com registro de alta de mortes subiu de 09 para 11. São eles: PR, RS, SC, MG, SP, MS, MT, AC, RO, TO e PI.
Estado do Rio – O Rio segue em estágio de estabilidade, sendo que estão em queda os estados do ES, RN, AM, AP, PA e RR.
Ainda sobre o estado fluminense, pesquisadores temem que apesar do espalhamento do vírus estar, aparentemente, em estágio de estabilidade, há o risco de se tornar endêmico e com surtos menores. Consideram, também, que mesmo estável, os números mostram patamar muito alto.
Nova flexibilização – Para esta sexta-feira (17) está prevista nova flexibilização no município do Rio, inclusive com a liberação de esportes coletivos, pontos turísticos e espaços culturais. A nova fase – caso, de fato, se confirme – é vista com muita reserva por pesquisadores, que temem o maior espalhamento do vírus.
Campos – De acordo com os números divulgados pelo boletim epidemiológico, Campos soma 35 óbitos na primeira quinzena de julho – 10 mortes a menos que no mesmo período do mês passado.