Ao menos, é o que se constata à luz dos números de óbitos coletados: de 01 a 13 de julho, o boletim epidemiológico registrou 29 óbitos, contra 37 no mesmo período do mês passado. Ou seja, oito mortes a menos.
Entretanto, cabe lembrar o que disseram na segunda-feira (13), na Globo News, a especialista da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, e a infectologista Raquel Stucchi – ambas de grande conceito junto à comunidade científica – as quais, analisando a situação a nível nacional, alertaram que o quadro ainda é bastante preocupante e que o distanciamento deve ser mantido. Lembraram, também, que ainda se está aprendendo com a doença, que houve uma curva de aprendizado e que se está salvando muito mais pacientes. Contudo, é muito cedo para dizer que a pandemia está sobre controle, até porque a doença entrou em fase de interiorização.
De forma analógica, trazendo para o cenário de Campos e levando em conta que toda mudança precisa de um tempo de maturação para apresentar seus reflexos – é por esses dias que se poderá avaliar se a maior flexibilização adotada a partir de 1º de julho, com o aumento da circulação de pessoas, manterá o nível de estabilidade; ou não. A maior expectativa, contudo, é que Campos confirme a curva descendente e não precise recuar de fase.
O Brasil se aproxima de 2 milhões de casos positivos, passou de 73 mil mortes e – como boa notícia – comemora cerca de 1 milhão e 200 mil casos recuperados.