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Campos soma 121 óbitos e 2.072 casos positivos

No Brasil, número de mortes chega a 63.254

Guilherme Belido Escreve
Por Guilherme Belido
28 de junho de 2020 - 0h01

Campos soma 121 óbitos e 2.072 casos positivos

 No Brasil, número de mortes chega a 63.254

Enquanto em algumas cidades brasileiras as medidas de restrição estão sendo flexibilizadas com abertura de atividades econômicas, outras retrocedem à fase anterior, de isolamento mais rigoroso, e outras, ainda, estão caminhando para o lockdown – caso, por exemplo, de Belo Horizonte.

Em Campos, o boletim divulgado na sexta-feira (03) registrou 121 mortes (eram 104 na 6ª-feira anterior) e 2.072 casos confirmados, contra 1.761 há uma semana, dia 26 de junho.

No Estado do Rio de Janeiro, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, o número de óbitos alcançou a marca de 10.500 pessoas e os casos positivos chegaram a 118.956 – dados também de sexta-feira, 03.

O Brasil já superou a marca de 1 milhão e 500 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus, com registro de 63.254 óbitos, dos quais 1.264 apenas nas últimas 24 horas.

Com muita informação desencontrada, uma boa notícia: o diretor de operações da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou em coletiva de imprensa que vê “sinais de estabilização” no crescimento da curva de contaminações pela doença no Brasil.

De toda sorte, Ryan recomendou cautela, pediu que as medidas de isolamento sejam mantidas e advertiu que esta “percepção” não significa que a crise do novo coronavírus no Brasil esteja chegando ao fim e nem que os números não possam voltar a subir.

País continental  – É importante ter em mente que o tamanho do País faz com que a doença no território brasileiro apresente, simultaneamente, diferentes estágios em diferentes regiões. Assim, enquanto no Norte ou Nordeste a curva da pandemia pode estar num determinado patamar, no Sul ou Sudeste, em tese, a doença pode apresentar níveis semelhantes ou bem diferentes.

A comunidade científica segue insistindo que a abertura de atividades econômicas e a flexibilização do isolamento antes da hora são passíveis de acarretar sério prejuízo ao combate à pandemia.

Por outro lado, depois de quase quatro meses, comércio, serviços e outras atividades não têm mais como sobreviver sem a abertura gradual dos setores.

A grande questão é encontrar um equilíbrio entre ambas as situações tendo em conta que, enquanto não houver uma vacina, não há qualquer segurança.