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Primeira-dama do Rio é internada de emergência

Helena Witzel teve mal-estar e será reavaliada

Estado do RJ
Por Redação
28 de maio de 2020 - 13h38

A primeira dama, Helena Witzel. (Foto: Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia)

A advogada Helena Witzel, mulher do governador do Rio, Wilson Witzel, foi internada de emergência na manhã desta quinta-feira (28) no Hospital Central dos Bombeiros Aristarcho Pessoa, no Rio Comprido, zona norte. Segundo o Núcleo de Imprensa do Palácio Guanabara, a primeira-dama foi levada à unidade após um mal-estar. Conforme a assessoria, o governador acompanhou sua mulher, que foi examinada e passa bem. “Ela será reavaliada para ser liberada em seguida”. O governador já voltou ao Palácio Laranjeiras.

Helena Witzel é uma das investigadas pela Operação Placebo, que aprofunda as apurações que começaram com a Polícia Civil do estado, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal para investigar existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado do Rio de Janeiro.

A Operação foi deflagrada na terça-feira (26), e logo no início da manhã, policiais federais chegaram ao Palácio Laranjeiras, residência oficial do governo do Rio, na zona sul da cidade, onde mora o governador Wilson Witzel com a família. A Operação Placebo, segundo a PF, apura indícios de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus (covid-19), no Estado do Rio de Janeiro.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves autorizou a operação que teve 12 mandados de busca e apreensão. Além do Palácio Laranjeiras, os agentes cumpriram um dos mandados na casa no Grajaú, na zona norte do Rio, que a família Witzel morava antes do governador tomar posse. O ministro Benedito Gonçalves determinou que o casal preste depoimento à Polícia Federal, mas isso não ocorreu e não há informação sobre a data prevista para que sejam ouvidos.

Fonte: Agência Brasil