“O paciente sai do hospital muito debilitado, com fraqueza muscular e muitas vezes com sequelas da entubação na parte respiratória. Tem paciente que não consegue mastigar, falar ou andar. Então a gente faz todo o trabalho motor, alonga, fortalece. Alguns a gente tem que ensinar a caminhar de novo e, nestes casos, é preciso da ajuda de algum familiar ou cuidador no local”, explicou a fisioterapeuta, que atua na área há 16 anos.
Os atendimentos são feitos com hora marcada por meio de ligação de vídeo de Whatsapp. Os profissionais que atuam no projeto utilizam uma plataforma de marcação de consulta que possui o histórico e todos os detalhes de todos os pacientes, de maneira similar ao que é feito no consultório.
“Tem um mês que faço parte desse projeto e vou dar a primeira alta a um paciente. Os atendimentos de cada paciente são feitos duas vezes por semana, com horário marcado. É um projeto muito legal, muito bacana e a gente tem um retorno muito bom com os atendimentos”, contou.
“Por estes contatos que as responsáveis pelo projeto fazem a triagem. Por enquanto, ainda não tenho paciente nenhum aqui de Campos e sei que temos pessoas precisando de ajuda. As sequelas podem ser muito sérias e podemos ajudar”, contou.