(Foto: Reprodução/redes sociais)
Um assessor da Prefeitura de São João da Barra morreu após ser baleado na noite deste domingo (24), em Atafona. Márcio de Mattos Guimarães tinha 40 anos e era lotado na secretaria municipal de Comunicação Social. Ele era um dos suspeitos de participação na morte do chefe de torcida organizada Vinícius do Rosário Almeida Mangelo, mais conhecido como Birigui, em 2016, em Campos, e chegou a ser preso pela Polícia Civil durante a Operação Fair Play, naquele mesmo ano.
De acordo com a Polícia Militar (PM), Márcio foi baleado na rua Dionísio Cardoso Barboza, em Atafona, enquanto fazia uma entrega para um estabelecimento comercial sediado em Grussaí. Testemunhas contaram à polícia que pelo menos seis tiros foram disparados por um homem vestindo blusa branca.
Márcio foi atingido por um tiro em um dos braços e dois no peito. Ele foi socorrido e levado para a Santa Casa de Misericórdia de São João da Barra. De lá, foi transferido para o Hospital Ferreira Machado (HFM), em Campos, onde morreu após a passar por uma cirurgia.
A polícia tenta localizar o suspeito, mas, até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso. O homicídio foi registrado na 145ª Delegacia Policial, em São João da Barra.
Suspeita de envolvimento na morte de Birigui
Márcio de Mattos Guimarães foi um dos 10 membros da Torcida Jovem do Flamengo presos pela Polícia Civil durante a Operação Fair Play, que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Campos, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana, em junho de 2016.
A ação foi resultado da investigação da morte Vinícius do Rosário Almeida Mangelo, o Birigui, presidente da Força Jovem Vasco em Campos e da torcida organizada Império Americano.
Birigui tinha 38 anos quando foi executado em frente à quadra da escola de samba Os Psicodélicos, no Parque Rosário, em Campos, em março daquele mesmo ano.
Segundo a Polícia Civil, o crime teria sido motivado por uma briga entre as torcidas do Vasco e do Flamengo.
