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EDITORIAL | Autopista derrapa ao querer sair da BR-101

Quando as estradas estão lotadas e provocam engarrafamento nas praças de pedágio, as empresas sorriem

Editorial
Por Editorial
20 de maio de 2020 - 16h34

A decisão da Arteris- Autopista Fluminense – que administra a BR-101 no trecho entre o Espírito Santos e a Ponte Rio-Niterói, de pedir o encerramento do contrato com o Ministério dos Transportes, mostra que para algumas concessionárias de serviços públicos, a responsabilidade pública é secundária e que o lucro é prioritário.

Com a pandemia da Covid-19 obviamente o movimento na estrada e consequentemente em suas muitas praças de pedágios despencou. Por outro lado, existe um contrato em curso que pode ser até prever sua interrupção, mas não em um momento como estes em que vivemos.

Empresas aéreas estão amargando prejuízos enormes por causa da crise, e a Avianca pediu recuperação judicial. Mas, nem por isso, estão entregando suas rotas. Todos estão perdendo, e até salvo engano a concessionária busca como solução do seu problema, o desligamento dele.

Quando as estradas estão lotadas, e existem engarrafamento nas praças de pedágio elas sorriem. Em uma queda de movimento provocada por uma das maiores tragédias vivida pela humanidade ele propõe sair de cena. Se o motivo por outro que explicite. Se todas as concessionárias seguir esse exemplo o pais derrapa da pista e capota de vez.