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Editorial | Mais um perigo está no ar

O assunto é a fuligem e o perigo está no ar

Opinião
Por Redação
10 de maio de 2020 - 0h01

Se existia em Campos um problema ambiental urbano que era nítido e de grandes proporções, hoje é reduzido graças a leis ambientais e investimentos nos parques fabris nas usinas de açúcar e etanol. O assunto é a fuligem. Poderia passar batido, se não estivéssemos vivendo a pandemia do coronavírus onde o perigo está no ar que respiramos.

Longe, muito longe de querer comparar fuligem com um vírus, mas ela é nociva, e a reportagem Especial desta edição trata o assunto com responsabilidade, ouvindo especialistas em doenças respiratórias e também a direção das duas usinas que funcionam na região.

A reportagem também está longe de questionar as operações das usinas, que fizeram investimentos em filtros, lavagem da cana, e outras providências para não mais emitir fuligem. O bagaço da cana, hoje por exemplo, gera energia limpa.

A Coagro é um bom exemplo destes investimentos. Investiu pesado em colheitadeiras mecânicas para colher cana crua, e desta forma acabar com as queimadas. A fuligem, que hoje é percebida no ar, tem como origem as queimadas de canaviais, que ainda são permitidas por lei, e praticadas por alguns produtores.

A reportagem também destaca a importância da empregabilidade do setor, em um momento em que o emprego no comércio está em suspenso.