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Hospital Dr. Beda garante segurança e cuidados na assistência

Vistoria comprova eficiência, Sindicato da Saúde reafirma e paciente tratado por Covid agradece

Tudo sobre coronavírus
Por Redação
30 de abril de 2020 - 17h18

Hospital tem informes para pacientes (Foto: Carlos Grevi)

Antes mesmo da confirmação dos primeiros casos de coronavírus em Campos, o Hospital Dr. Beda, do Grupo IMNE, já estava preparado para as demandas que surgiriam nas semanas seguintes. As medidas de segurança tomadas pelo hospital para lidar com as situações extremas impostas pela pandemia vão desde informes ainda nos quarteirões ao redor da unidade, passam pela triagem na entrada de funcionários e pacientes e vão até os equipamentos de proteção utilizados pelos profissionais. Até mesmo lives com orientações para a população e também treinamentos internos para a equipe sobre os protocolos de utilização de equipamentos de proteção, fluxo e orientações sobre como trabalhar sem se contaminar são realizadas. Mas não é só isso.

O Hospital Dr. Beda foi um dos primeiros hospitais em atendimento ao Covid-19 com internação de pacientes com suspeita na região, antes mesmo da criação do Centro de Controle e Combate ao Coronavírus de Campos. Medidas de prevenção já foram adotadas antes mesmo do surgimento dos primeiros casos confirmados no município.

“Começamos a aumentar nossa quantidade de equipamentos ainda em fevereiro, antes do surgimento dos casos em Campos. Além disso, os colaboradores do Hospital Dr. Beda trabalham paramentados com capotes, luvas de procedimento, máscaras cirúrgicas N-95, óculos de proteção, protetores faciais e toucas descartáveis e, dependendo do setor, com outros equipamentos como vestimentas completas. Também estamos fazendo os atendimentos ao público com espaçamento das agendas para que não aconteça aglomeração de pessoas”, explicou a enfermeira responsável pelo Centro de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), do Grupo IMNE, Roberta Lastorina.

O hospital também adotou todo um protocolo de deslocamento e fluxo de pacientes e acompanhantes para minimizar a aproximação entre os mesmos. Além disso, todo o protocolo de higienização do ambiente está sendo executado.

Vários são os cuidados necessários para evitar o contágio pelo coronavírus (Foto: JTV)

Profissionais passam por triagem diariamente
Todos os dias os profissionais que trabalham no Beda passam por verificação de temperatura e do estado geral assim que chegam para iniciar o turno de trabalho, como informou a enfermeira e responsável pelo Núcleo de Segurança do Paciente, Amanda Ribeiro. “A gente realiza uma triagem dos profissionais que chegam para trabalhar diariamente e os que apresentam algum sintoma respiratório ou de gripe são encaminhados para nossa emergência, avaliados, fazem exames e são conduzidos seguindo os protocolos impostos pelo Ministério da Saúde em relação ao afastamento e à vigilância de casos suspeitos”.

Ainda assim, segundo Andreya Moreira, coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Dr. Beda, apesar do uso dos equipamentos de proteção e de todos os cuidados adotados, os profissionais de todas as partes do mundo que têm contato com pessoas com a doença correm o risco de se contaminar.

“Temos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para todos no Hospital Dr. Beda. Os equipamentos completos são para quem está lidando com suspeitos de coronavírus e as máscaras são usadas obrigatoriamente por todos dentro do hospital. Mas, infelizmente, mesmo tendo o melhor EPI possível, pode acontecer a contaminação, pois esse é um vírus que permanece muito tempo nas superfícies. O contágio de profissionais está acontecendo no mundo todo e ocorre, geralmente, na desparamentação, que é quando os equipamentos de proteção são retirados”.

Foto feita em março mostra Martha Henriques, Roberta Lastorina e Andreya Moreira

Eficiência comprovada
O Hospital Dr. Beda passou por uma vistoria de rotina recentemente feita pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) e pelo Ministério Público. O objetivo foi verificar a estrutura para atendimento, o preparo para receber o paciente em estado grave, as condições de proteção para os colaboradores e também a promoção de um ambiente saudável para o trabalho. O resultado foi satisfatório para o hospital.

“Nós não recebemos qualquer notificação ou manifestação destes ou de qualquer outro órgão fiscalizador duvidando da nossa conduta em relação à pandemia. Nós passamos por fiscalizações de rotinas e sempre comprovamos que estamos cumprindo os requisitos necessários”, informou Amanda Ribeiro.

Rapidez no diagnóstico
Além de todos os cuidados com os profissionais da saúde e com os pacientes, outro fator indispensável para garantir o atendimento eficaz é a rapidez dos resultados dos testes dos pacientes com suspeita de estar com a Covid-19. A XY Diagnose Laboratório de Genética, que integra o Grupo IMNE, é a responsável por fazer os testes que identificam se o paciente está infectado. As amostras dos pacientes com suspeita que vão até o Dr. Beda são colhidas no hospital e os testes são feitos no laboratório da XY, que funciona em Campos. Os resultados ficam prontos em menos de dois dias.

“O fato de a gente ter o Laboratório XY é indispensável no nosso processo rápido, porque eles funcionam até nos finais de semana e feriados e isso é muito importante para garantir a rapidez do diagnóstico dos nossos pacientes. Logo que o paciente chega com suspeita, nós fazemos a coleta do material e isso faz toda a diferença na agilidade. Só nesta quinta, 30 pacientes tiveram os materiais colhidos. Os resultados ficam prontos em até 36 horas”, ressaltou a diretora do Grupo IMNE, Martha Henriques.

Presidente do Sindicato da Saúde (Foto: Divulgação)

Sindicato da Saúde reafirma boa conduta
Procurado pela reportagem, o presidente do Sindicato da Saúde do Norte e Noroeste Fluminense, Carlos Morales, elogiou o Hospital Dr. Beda. “Este hospital é um dos pouquíssimos que não apresenta problemas e cumpre a Legislação”, afirmou Morales.

Paciente Gerson agradeceu a equipe

Paciente agradece e diz que equipe foi excepcional
O dentista Gerson Figueiredo Júnior, de 49 anos, teve alta do Hospital Dr. Beda na última quarta-feira (29) após terminar o tratamento hospitalar contra o coronavírus. Ele definiu a equipe que o atendeu como ‘excepcional’.

“E só tenho elogios para todos do Beda. Eu dedico a minha vida em primeiro lugar a Deus e depois a estes profissionais. Todos, sem exceção, foram perfeitos. Eles foram essenciais para a minha vida e eu percebi o cuidado extremo tanto com os pacientes quanto com eles próprios em relação ao uso dos equipamentos de proteção. Todo mundo estava sempre equipado. É muito importante valorizar os colaboradores tanto da área médica, quanto de limpeza, os garçons… Todos que passaram por lá foram muito bons”, contou Gerson.