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Suspeita de morte em Casa de Custódia de Campos por coronavírus é descartada pela Seap

Detento não apresentava sintomas de Covid-19, e teria morrido por "causas naturais", segundo administração

Segurança
Por Redação
8 de abril de 2020 - 19h16

Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro (Foto: Silvana Rust)

Um homem que estava detido no Presídio Dalton Crespo, em Campos dos Goytacazes, morreu na manhã desta quarta-feira. O nome do interno não foi divulgado. Especulou-se que ele poderia ter morrido por sintomas do novo coronavírus. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, o acautelado teria ido a óbito pela manhã, e segundo as primeiras informações, a causa da morte seria por “razões naturais”, sem especificar até este momento quais seriam. A Seap informou que a vítima não teria apresentado sintomas de virose respiratória. Houve especulação sobre a possibilidade de acometimento de novo coronavírus. A reportagem do Terceira Via entrou em contato com órgão estadual de segurança para obter mais detalhes sobre o episódio, mas recebeu apenas uma nota formal.

Ainda de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro, até o momento não há registros de casos de suspeitas de Covid-19 no sistema prisional fluminense. Presos que estão sendo encaminhados para as prisões do Rio de Janeiro têm passado por um período de isolamento durante duas semanas até serem integrados à unidade para se juntarem aos outros detentos. A Seap reforça que tem adotado medidas protetivas estipuladas pelo governo estadual sobre o combate ao novo coronavírus.

Segue a nota enviada pela Seap: 

“A Secretaria de Administração Penitenciária informa que um interno, que estava acautelado no Presídio Dalton Crespo de Castro, em Campos, veio a óbito, na manhã desta quarta-feira, (08/04).

A Seap esclarece que o mesmo não apresentava sintomas de virose respiratória. A princípio, o motivo da morte foi por causa natural.

Como ação protetiva, todos os presos, que estão ingressando no sistema, ficarão em isolamento social durante 14 dias. Após esse período, os mesmo serão inseridos no coletivo da unidade.

Informamos, que graças ao empenho incansável dos servidores da Seap e ao apoio de familiares e visitantes dos internos que vêm contribuindo para o cumprimento das medidas protetivas adotadas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro nas unidades, até o momento, não há nenhum caso confirmado de Coronavírus no sistema prisional fluminense”.