O convívio social foi interrompido até mesmo nas famílias. Pessoas que passavam antes menos de 10h por dia em suas casas, agora estão pelo menos há duas semanas confinadas nelas. E pelo visto ficarão até que as autoridades de Saúde encerrem pelo menos parcialmente o fim da quarentena.
Se por um lado as famílias têm mais tempo para a convivência, por outro lado essa convivência é tensa, pois do lado de fora existe o fantasma de uma doença invisível sobre a qual a comunidade cientifica conhece muito pouco. Crianças proativas em apartamentos, sendo obrigadas a manter uma distância cautelar dos adultos, certamente terão cicatrizes de infância, o que vai além do trauma.
Em tempo de informação instantânea e muito entretenimento virtual, está sendo possível suportar o isolamento. Quem mora em apartamentos e não pretende se expor tem informações de como manter suas atividades físicas. Quem pode trabalha em casa, como um dia se imaginou ser no futuro,
A reportagem Especial de hoje trata exatamente desta mudança de rotina e como sobreviver a quarentena superando o natural estresse. Existe um amplo cardápio de opções para atividades diversas e que pode ajudar se seguido à risca. Não sabemos quanto tempo isso vai levar, mas enquanto levar temos que ir levando como diriam os mais jovens.
Todos devemos estar prontos para quando isso passar, pois iremos encarar um mundo novo e não sabemos se ele será admirável ou não. Não sabemos ao certo como caminhará a humanidade, mas sabemos que nada mais será como antes.