×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

Presidente da ACIC defende prorrogação do isolamento, mas diz que desequilíbrio financeiro será inevitável

Em Campos, o comércio está fechado há cerca de 15 dias e apenas os pontos com produtos essenciais funcionam

Geral
Por Redação
2 de abril de 2020 - 13h22

Leonardo Castro falou sobre dificuldades (Foto: JTV)

O país vive um momento atípico por conta do Coronavírus, que vem exigindo o isolamento social para evitar um colapso na saúde pública. Porém, algumas pessoas já sentem os impactos financeiros das medidas de restrições. Em Campos, o comércio está fechado há cerca de 15 dias e na tarde desta quinta-feira (2), o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (ACIC), Leonardo Castro, se posicionou a favor da prorrogação do isolamento social, mas fez um alerta.

“A prorrogação do isolamento social, se faz necessário pela preservação da vida das pessoas, mas não sei até que ponto pode influenciar num desequilíbrio emocional, porque o desequilíbrio financeiro será inevitável. Muitas empresas não sobreviverão financeiramente, fadadas ao fechamento. Este custo social passará para o Poder Público” destacou Leonardo, que também é empresário, no site da ACIC.

Leonardo destacou ainda a necessidade para que empresários e comerciantes se adaptem à situação delicada que vem acontecendo no mundo por conta da covid-19. “O empresário tem que se adaptar às necessidades do momento. Vivemos um período de guerra, situação nunca vivida pela maioria dos brasileiros. Para driblar esta situação, muitas empresas estão usando da tecnologia para amenizar os prejuízos. As vendas online e o sistema delivery têm ajudado muito”, destacou.

O presidente também deu algumas dicas para os donos de empresas. “Os empresários por sua vez, devem procurar os fornecedores e buscar negociar o pagamento das dívidas e principalmente dos boletos, que muitas vezes são cobrados diretamente nos bancos e uma vez não pagos, vão direto para o protesto judicial. O momento é de negociação, já que a Covid-19 mudou toda a situação econômica e social de mundo. Vivemos uma guerra”, finalizou.