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Adiada a exposição “Amor Sem Fronteiras”, em Campos

Evento aconteceria nos dias 21 e 22, mas precisou ser transferido por causa do risco de contágio de coronavírus

Cultura
Por Kamilla Póvoa
16 de março de 2020 - 13h09

Imagens registradas por voluntários do grupo Fraternidade (Foto: Bismarck Araujo)

A 1ª “Exposição Amor Sem Fronteiras” estava programada para ser apresentada no Boulevard Shopping, em Campos, nos dias 21 e 22. Porém, precisou ser transferida devido à pandemia mundial de coronavírus. Procedimentos restritivos foram decretados pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. Uma nova data será definida e anunciada pelos organizadores.  O lema “Seja você a mudança que quer ver no mundo”. (Mahatma Gandhi) se mantém.

A iniciativa para a exposição “Amor sem Fronteiras” faz parte da prática da fraternidade, sem restrições étnicas, geográficas ou religiosas, amparando prioritariamente crianças e jovens em situação de vulnerabilidade ou risco social.

A médica pediatra, e também voluntária, da ONG “Fraternidade sem Fronteiras”, Lívia Faria Mendonça, explicou que ela e outros voluntários se reuniram para fazer a exposição com o intuito de as pessoas conhecerem o projeto que eles desenvolvem.

“Vamos vender camisas, bonés e bolsas da fraternidade, com a renda toda revertida para Ong e também para que as pessoas conheçam o nosso trabalho e se juntem a nós nessa causa. Porque o projeto funciona através de apadrinhamento, então todas as atividades da organização só são realizadas e  possíveis por conta do apadrinhamento. As pessoas se identificam com cada proposta e se tornam padrinhos de um projeto da sua escolha”, explicou a médica.

Na data ainda a ser definida, o evento terá fotos, vídeos, folders explicativos e banners. Serão exibidos os projetos feitos pelo grupo e as atividades exercidas no Brasil e na África. Lívia explicou também que o objetivo, além de divulgar, e de que as pessoas tomem conhecimento da Ong, para que possam se tornar padrinhos nessas causas, e aumentam a corrente do bem.

“O intuito da exposição é permitir que as pessoas conheçam, se encantem e se unam à corrente do bem, através de um olhar sem fronteiras. A ideia também é de “sacudir o mundo” com a iniciativa de que milhões de pessoas, cada uma ajudando um pouco, podem acabar com a fome e promover a vida de famílias que vivem na extrema miséria. É mostrar, que é possível, sim, fazer um mundo melhor e que o bem só precisa agir”, destaca.

Sobre o projeto:

O projeto atua na África Subssariana, uma das regiões mais pobres do mundo e também nas causas sociais no Brasil.

Na África, o projeto tem centros de acolhimento, onde são oferecidos alimentação, cuidados com a higiene, atividades pedagógicas, culturais e formação profissionalizante. Idosos são amparados com alimentação e construção de casas. Jovens e crianças são capacitados em atividades de educação ambiental, entre outros trabalhos.

No Brasil, há tratamento de crianças com microcefalia em Campina Grande, na Paraíba, parceria com o Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto. Em Campo Grande, o projeto Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel, que proporciona o ensino de música a jovens de periferia, além de Clínica da Alma, dedicada ao tratamento de dependentes químicos.

Em Roraima, as famílias acolhidas são refugiadas da Venezuela, que atravessaram a fronteira para o Brasil, em busca de uma nova chance de vida.

(Foto: Lívia Faria)

(Foto: Lívia Faria)