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Lição de segurança nas escolas

Em Campos, poucas escolas estão dentro dos padrões preconizados pelas normas de engenharia

Opinião
Por Aloysio Balbi
15 de março de 2020 - 6h00

A reportagem Especial desta edição produzida pelo jornalista Thiago Gomes na rede de ensino em Campos vai além do conteúdo pedagógico, estrutura física, valor da mensalidade, qualificação do corpo docente, que são pontos que os pais costumam levar em consideração quando escolhem a escola dos filhos.

Entra para a grade escolar o debate sobre Segurança em todos os sentidos, desde a saída de emergência até as condições dos pisos, que se recomenda ser aderente. Em Campos, poucas escolas estão dentro dos padrões preconizados pelas normas da Engenharia de Segurança.

O Corpo de Bombeiros, alerta que assim como boates e shoppings, as instituições de ensino devem seguir algumas obrigatoriedades instituídas pelo Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro (Coscip).

Ouvido na reportagem, o engenheiro de segurança Filipe Rangel Barbosa Leite, conta que se preocupou com cada detalhe na hora de escolher a escola de seu filho, de 5 anos. Essa preocupação do especialista incluiu até as condições do bujão de gás da escola.

A reportagem lista alguns questionamentos que precisam ser feitos pelos pais ou responsáveis pelos menores: saber se há quantidade suficiente de extintores de incêndio e se eles estão na validade, questionar se os funcionários sabem usar tais equipamentos, observar os acessos às salas de aula, ventilação nas salas, ficar atento também às escadas (com larguras de no mínimo 1,20m, corrimão nos dois lados, com piso ou com fita antiderrapante), além da largura dos corredores (mínimo de 1,20m).

Não vai ser do dia para noite que as escolas de Campos, tanto públicas quanto privadas vão se adaptar a essas normas de segurança. Porém, mais cedo ou mais tarde elas acabarão sendo exigidos por lei. Bom que cada uma delas pudesse se antecipar.