Calçamento retirado não foi reposto após conclusão de reparo no bairro (Foto: JTV)
Nesta quinta-feira (5), uma obra foi realizada na Rua Romeu Casassa, Parque Tropical, para resolver um vazamento na rede de abastecimento de água. Um caminhão, uma máquina retroescavadeira e um carro utilitário foram usados na operação. Pedras do calçamento foram retiradas, mas após conclusão do reparo, não foram repostas. De acordo com moradores, os profissionais disseram que uma outra empresa faria a recolocação. Deixaram as pedras em frente a um portão de garagem e em parte da rua. Não informaram quando o calçamento será recolocado. Os moradores reclamaram da inconclusão.
“Fazia meses que água se acumulava na rua. Pensávamos que era de chuva ou água que escorria das casas quando mangueiras são usadas para lavar o quintal e não tinha escoamento. Descobrimos que era um rompimento interno da rede de abastecimento. Ficamos contentes que a Águas do Paraíba resolveu o problema, mas ficou um buraco na rua e as pedras soltas”, comentou Marcelo Pessanha, residente no local há mais de 20 anos.
Esta situação se repete em diversas regiões do município de Campos. A empresa Águas do Paraíba é uma concessão da Prefeitura de Campos para cuidar do abastecimento de água e o tratamento de esgoto. Em algumas obras, empresa e governo municipal atuam em parceria.
Por meio de nota, a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana informou que algumas obras são realizadas em parceria com a concessionária Águas do Paraíba. “Nesta rua do Parque Tropical, o trabalho está sendo executado apenas pela concessionária. Em relação ao calçamento, quando o mesmo é retirado para execução de uma obra de drenagem, por exemplo, quem repõe o calçamento é a própria empresa, conforme prevê legislação municipal (Lei 8373/2013). O mesmo vale para outras concessionárias”, afirmou.
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A assessoria de comunicação da concessionária Águas do Paraíba informou que, após obras de manutenção ou consertos da rede de abastecimento, quando é necessário retirar camada asfáltica ou calçamento, a empresa tem um prazo de até 72 horas para recompor aquilo que foi removido da via sob sua responsabilidade de serviço. A companhia obedece padrão de certificação nacional que limita em no máximo três dias para concluir o recapeamento e recolocação de pedras na rua. A assessoria informou também que em eventuais ocasiões, o prazo pode ultrapassar 72 horas, pois nem sempre há disponibilidade de asfalto fornecido por prestadoras de serviço.
