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Aumenta adesão à greve dos petroleiros na Bacia de Campos

Sindicato da categoria emitiu nota nesta sexta-feira informando que 35 plataformas estão incluídas na paralisação

Região
Por Redação
15 de fevereiro de 2020 - 12h42

Bacia de Campos (EFE/Arquivo/Marcelo Sayão)

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (SindipetroNF) informou nessa sexta-feira (14) que a unidade PNA1 cortou a troca de trabalhadores que deixaram de ser rendidos pelos colegas. Isto fez com que o número de plataformas petrolíferas envolvidas com o movimento grevista na Bacia de Campos chegasse a 35. Os petroleiros da plataforma PNA-1, da Bacia de Campos, que iriam embarcar nesta amanhã, decidiram aderir à greve.

De acordo com o Sindipetro NF, foi cortada a rendição dos trabalhadores que estão a bordo da plataforma. Com mais esta unidade, chega a 35 o número de plataformas que estão participando do movimento. São 28 plataformas com a operação entregue a Petrobras. Sete com corte de rendição. Na Bacia de Campos, apenas quatro unidades (PRA-1, P-08, P-54 e P-65) ainda não aderiram à paralisação.

A greve dos petroleiros foi iniciada no último dia 1º. Segundo os sindicalistas,  a paralisação é uma das maiores da história da categoria. Eles protestam contra as demissões de cerca de mil trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná, contra a venda de ativos da companhia e contra a política de preços dos combustíveis.

Durante esta semana, a Petrobras afirmou que as unidades estão operando “em condições adequadas de segurança, com reforço de equipes de contingência”, e que não há impacto na produção. “As entregas de produtos ao mercado também seguem normais”, diz a estatal. A Petrobras considera o movimento “descabido”. Segundo a estatal, “todos os compromissos assumidos na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019-2020 têm sido cumpridos”.