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Justiça de São Paulo suspende leilão da usina e casas de Santa Cruz

Decisão foi após pressão popular; moradores não tinham para onde ir

Geral
Por Redação
23 de janeiro de 2020 - 19h58

A Justiça Cível de São José do Rio Preto, em São Paulo, suspendeu o leilão do parque fabril e de mais 200 casas pertencentes a Usina Santa Cruz, em Campos. A decisão foi após a repercussão do caso e a força popular dos moradores.

A notícia foi dada em primeira mão pela Coluna do Balbi, no início desta semana.

De acordo com os moradores, a Usina Canabrava, que teria arrendado parte da área, prometeu uma reunião de acordo com eles. “Estamos aguardando esse contato, mas estamos preocupados com a proposta que nos será feita. Tudo será avaliado, pois temos nossos direitos”, disse uma moradora.

O grupo que reside no local planeja uma manifestação em frente à Câmara de Vereadores para esta sexta-feira (24).

Leilão

O leilão tinha sido marcado pelo juiz de São José do Rio Preto (SP), Paulo Roberto Zaidan Maluf, que é titular da 8ª Vara Cívil daquele município. O leilão faria parte do processo de recuperação Judicial da Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool- CBAA-, que foi proprietária da usina, sendo anteriormente denominado Grupo José Pessoa.

Hoje, parte da usina pertence à Nova Canabrava e ao antigo proprietário William Pretyman. Tanto a Nova Canabrava quanto Pretyman entraram com agravo para que suas partes do parque fabril, embora desativado, saiam do rol de ser leiloado.

O leilão estava marcado para às 10h do dia 04 de fevereiro no Hotel Nacional Plaza, em São José do Rio Preto. O Ministério Público de Campos foi acionado na segunda-feira (20). Os moradores também acionaram a prefeitura, já que existe um decreto de governos passados que previa a desapropriação das casas pertencentes à usina como forma de proteger os moradores.

Mas de acordo com a prefeitura, o decreto não teve um desfecho.