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Patrulha Maria da Penha atendeu mais de 100 mulheres vítimas de agressão na área do 8° BPM

O batalhão cobre, além de Campos, os municípios de São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis

Geral
Por Redação
9 de janeiro de 2020 - 18h10

Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida.  (Foto: Philippe Lima)

O 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Campos dos Goytacazes conta uma viatura exclusiva ao atendimento de ocorrências relacionadas à violência doméstica e enquadramentos na Lei Maria da Penha, desde agosto do ano passado e até o momento foram contabilizados 141 atendimentos destinados as mulheres vítimas desses casos.

O batalhão cobre, além de Campos, os municípios de São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis.

Segundo a assessoria de imprensa do 8º BPM, dentre o balanço, o número de assistidas foram 104; 51 com risco alto, 19 com risco médio e baixo com 34.

Já as não assistidas foram 37; 31 vítimas recusaram a medida protetiva e em cinco oportunidades as mulheres não foram localizadas, e uma foi encaminhada para outro batalhão, devido a mudança de endereço ou que não cobre a área do 8° BPM, então é outra Patrulha Maria da Penha, que estará assistindo a vítima.

“As assistidas foram procuradas, algumas se recusam de cara e outras tem um acompanhamento por um determinado tempo, ou depois elas resolvem tirar a medida protetiva, porque reatam com o companheiro, ou acham que não precisam mais. Aí é feito essa recusa. A gente preenche um formulário de recusa, mas elas chegaram a ter um primeiro atendimento e foram procuradas, pelo menos uma vez pela Patrulha Maria da Penha”, disse a PM, Samantha Pessanha.

As vítimas de violência doméstica podem acionar a PM através do 190. (Foto: Polícia Militar)

Como funciona a Patrulha Maria da Penha:

O projeto “Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida” foi lançado em todo estado no dia 5 de agosto do ano passado, no Rio de Janeiro, pelo Governador Wilson Witzel e pela Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, em parceria com o Tribunal de Justiça do Rio.

A medida foi inspirada na experiência bem-sucedida de projetos desenvolvidos em algumas áreas do estado, o programa foi criado para prevenir casos de violência doméstica em todo o território estadual.

A equipe é destinada a fazer os atendimentos aos casos de violência doméstica. Segundo a PM, a viatura atua nas medidas protetivas, acompanhando a mulher e/ou familiares que sofreram ameaça.

“O que a Patrulha faz é visitação na casa da vítima para saber se o suspeito está procurando. Fica acompanhando a mulher, faz visitas periódicas e o homem também é informado que a viatura está fazendo essas visitas, para ele saber se a viatura pegá-lo no local que não deveria estar, ele vai preso na hora. Essa visitação é mais acompanhamento mesmo, se a mulher está sofrendo algum tipo de ameaça, se o cara tem rondado e tem procurado”, explicou.

As vítimas de violência doméstica podem acionar a PM através do 190.