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Internos do Asilo do Carmo voltam para o abrigo

Retorno dos idosos aconteceu nesta terça-feira após meses de reforma do prédio da instituição

Comunidade
Por Redação
7 de janeiro de 2020 - 14h58

Idosos retornam ao Asilo do Carmo; transferência ocorreu nesta terça (Fotos: Taysa Assis)

Nesta terça-feira (7), em Campos,  idosos assistidos pelo Asilo do Carmo retornaram à instituição após oito meses de afastamento. Nesse período, o prédio  tombado pelo patrimônio histórico passou por obras e intervenção. Os internos passaram esse tempo em outra entidade assistencial, o Asilo Monsenhor Severino. A transferência de “volta ao lar” aconteceu no meio da tarde e foi acompanhada por vários profissionais de saúde, inclusive com o auxílio de ambulâncias.

No novo espaço do Asilo do Carmo, passaram por obras setores como  a lavanderia, a sala da equipe multidisciplinar e técnica, além da secretaria. Os idosos ficarão em um anexo misto. Na próxima semana, a ala feminina e o andar superior do anexo também serão reformados. De acordo com o presidente da instituição, Marcelo Azevedo, uma parceria com a empresa Rio Cap possibilitou o custeio da obra interna do edifício anexo ao prédio histórico.

Ônibus cedidos pela prefeitura ajudaram no transporte

As intervenções no Solar Santo Antônio só foram possíveis com recursos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Escoramento,  troca do telhado e a descupinização foram realizados. O custo da obra foi orçado em  R$ 1.339.413,09. A conclusão aconteceu no fim de dezembro. Nesta terça-feira (7), os idosos que ali residem puderam retornar.

Os 47 pacientes do Asilo do Carmo retornam após oito meses; prédio passou por obras

A maioria dos 47 idosos chegou em um ônibus escolar cedido pela Secretaria de Transporte. A equipe técnica ajudou na transferência. Agente da Secretaria de Saúde, do Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPE-RJ) acompanharam a mudança. Os idosos acamados foram levados em ambulâncias.

As obras do anexo e do Solar Santo Antônio duraram seis meses, como previsto.  “Há expectativa de que o prédio histórico seja reaberto para visitação. Isto é esperado há pelo menos 25 anos. A restauração do solar ficará para uma segunda etapa e não há data prevista para começar. Porém, as intervenções foram suficientes para afastar o risco de desabamento do casarão centenário”, disse Marcelo Azevedo.

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