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Editorial: um verão bissexto

Temos um verão longo em meio a continuidade de uma séria crise econômica

Opinião
Por Redação
5 de janeiro de 2020 - 7h27

VERÃO MAIS LONGO 2020

Por ser ano bissexto, 2020 terá um verão longo que se espicha até as famosas águas de março que finalmente vão fechar a temporada. Em fevereiro tem carnaval, mas ele acaba terminando em março. Então temos um verão longo, em meio a continuidade de uma séria crise econômica, mas nada disso parece inibir as pessoas de garantir o seu lugar ao sol.

A reportagem Especial desta semana trata exatamente disto: como enfrentar um verão longo com dinheiro curto? O economista Paulo Sanguedo fala sobre as precauções que cada um deve tomar, evitando o excesso de gastos, pois com o sol também chegam os impostos como IPVA, IPTU e seus correlatos.

Coloque nesta conta os efeitos volta às aulas que pesa no orçamento de qualquer família, e isso começa agora em janeiro, já que em fevereiro começa o ano letivo. Quando março chegar e todos acharem que a gastança vai diminuir é bom lembrar que em abril o Imposto de Renda, sempre salgado como a água do mar que todos ambicionam agora.

Como diriam os antigos, o negócio é ficar com um olho no peixe outro no gato. No caso específico de Campos, pelo fácil acesso as praias em uma distância média de 40 quilômetros, o verão estará ao alcance de quase todos. Há sempre um espaço na areia e isso é saudável, socialmente falando.

É preciso, porém, atenção na hora das contas. Conter os gastos, garantir reservas, e não deixar o dinheiro ser levado pelas ondas que vem e pelas ondas que vão. O verão é uma temporada importante para a economia de qualquer país tropical, movimentando hotéis, pousadas, bares, restaurantes e a indústria do entretenimento.

Equilibrar as contas passa ser o desafio. Em tempo de reeducação financeira, separe o dinheiro do lazer e separe o dinheiro dos compromissos que virão. Esse seria, então, um verão economicamente correto.