Segundo Thais, ela foi ao Posto de Saúde próximo de sua casa, pela manhã. Durante a consulta pré-natal, a bolsa estourou. A médica que a atendia no momento constatou que havia três centímetros de dilatação e a encaminhou ao HPM, para que fosse feita uma cesária.
Ao chegar ao hospital, uma médica afirmou que não iria interná-la, pois “não estava na hora”. “Eles me informaram que para me internarem e realizarem o parto, precisaria haver, no mínimo, cinco centímetros de dilatação”, contou Thais, que voltou para casa em seguida.
Por volta das 18h, ela começou a sentir fortes dores e entrou em contato com a mãe, para que pudessem voltar à unidade. Porém, antes que a mãe chegasse, Thais sentiu a criança saindo e acabou dando à luz na calçada, em frente à residência.
A mãe, a criança e a avó foram para o HPM, onde a Thais e o bebê receberam atendimento. O menino, chamado Pedro Hendrik, precisou ficar internado, em decorrência de um resfriado. Já Thais foi liberada e se encontra em casa.
Segundo ela, a médica que havia lhe atendido e mandado retornar para casa foi grosseira quando ela retornou à unidade, já com o bebê. A Prefeitura de Macaé afirma que abriu sindicância para apurar as denúncias. Veja a íntegra da nota:
“A Prefeitura de Macaé abriu sindicância para apurar os fatos que envolvem o atendimento de uma gestante que deu entrada no HPM às 12h de terça-feira (26). A apuração dos fatos será realizada pela Procuradoria Geral que enviará cópia do procedimento ao Ministério Público. A Prefeitura esclarece também que a mesma gestante voltou a ser atendida pela unidade às 18h do mesmo dia, seguindo nesta quarta-feira (27) internada junto ao bebê na maternidade”.