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Manifestantes bloqueiam acessos ao Porto do Açu

Trabalhadores da Andrade Gutierrez e Acciona protestam sobre demissões e plano de saúde; sindicato local não apoia paralisação

Região
Por Redação
11 de novembro de 2019 - 12h33

Manifestantes voltaram a bloquear acesso ao porto do Açu (Foto: Reprodução)

Trabalhadores que prestam serviço no Porto do Açu, em São João da Barra, contratados pelas empresas Andrade Gutierrez e Acciona, bloquearam pistas que dão ao acesso ao complexo nesta segunda-feira (11). Um dos motivos é a falta de planos de saúde e demissões que estariam acontecendo. O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Mobiliário de Campos que representa a categoria conseguiu na Justiça a suspensão do movimento grevista, considerado ilegal e sujeito à multa em caso de continuação.

De acordo com José Eulálio, presidente do sindicato local, o Sticoncimo, a paralisação estaria acontecendo com apoio de sindicalistas ligados a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do Comperj, em Itaboraí.

“São baderneiros que não representam a categoria local. Muitos estão coagindo os trabalhadores a aderirem à greve e ao fechamento da rodovia. O juiz da 3ª Vara de Campos considerou a greve ilegal. O nosso sindicato já está atuando em relação à pauta de reivindicações como plano de saúde e equiparação salarial,  folga de campo sem descontos, alojamento, desde maio com as direções das empresas”, afirmou José Eulálio.

As manifestações de operários com bloqueios de pistas que dão acesso ao Complexo Portuário do Açu foram registradas nos dias 6 e 7 (quarta e quinta-feira últimos). Nesta segunda-feira, a paralisação com funcionários da Andrade Gutierrez e Acciona voltou a se repetir. A empresa Logística que administra o porto chegou a informar que os ônibus usados para transportar trabalhadores iriam circular normalmente nesta segunda-feira, mas os motoristas foram orientados que se os veículos corporativos sofressem ameaças deveriam retroceder.

Na semana passada, as empresas Andrade Gutierrez e a Acciona informaram que atuariam para retomar as atividades o mais breve possível no Açu; que cumprem a legislação trabalhista firmada com sindicato da categoria. Os representantes das duas empresas alegaram que integrantes do movimento de protestos no Açu não representam a categoria na região.

Segundo notas das duas empresas, a abordagem de manifestantes a ônibus coletivos que prestam serviço de transporte de funcionários de diversas companhias no Porto, além do bloqueio de acessos, devem ser combatidos. Nesta segunda-feira (11), as empresas ainda não haviam se posicionado sobre a continuidade dos protestos na região do Açu, em São João da Barra.