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Casarão da Unidade Sesc Campos abre exposição

A mostra "Uma Pincelada na História da Pintura" tem entrada franca ao público

Cultura
Por ASCOM
9 de novembro de 2019 - 12h35

Casarão do Sesc abriga várias exposições (Foto: Divulgação)

O Sesc é  reconhecido como um dos principais agentes de difusão das artes visuais no país com disseminação de programas de exposições e atividades ligadas ao desenvolvimento artístico cultural. O Sesc Campos apresenta a exposição “Uma Pincelada na História da Pintura em Campos dos Goytacazes”, resgatando a trajetória de artistas campistas ainda desconhecidos por boa parte da população.

Por sua tradição histórica e importância econômica, desde os primórdios de sua elevação como cidade no ano de 1835, Campos dos Goytacazes sempre revelou talentos artísticos provenientes da sua miscigenada gente. A cidade passou a atrair a atenção dos pintores da corte, que faziam visitas regulares para fechar encomendas. A maioria dessas obras hoje faz parte dos acervos da Santa Casa de Misericórdia de Campos, Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos e Prefeitura Municipal.

Destacam-se os seguintes artistas: João Baptista Borely (1815-1880), Clovis Arrault (1838-1895), Guilherme Litran (1840-1897) e Augusto Off (1838-1883). No fim do século XIX, dois pintores campistas se destacaram: Antônio Araújo de Souza Lobo (1840-1909) e Leopoldino Joaquim Teixeira de Faria (1836-1911). Na primeira metade do século XX, aparecem com expressão nacional o marinista Antonio Garcia Bento (1897-1929), as pintoras Roselle Torres del Negro (1892-1929) e Candida Gusmão (1901-1994), além do escultor Modestino Kanto (1889-1967).

Depois de longo período, somente na década de 1970, outros dois artistas campistas voltam ao cenário nacional, como  Paiva Brasil (1930) e Ivald Granato (1949-2016). Atualmente, além de Paiva Brasil, há os contemporâneos Edmilson Nunes (1964) e Lucia Laguna (1941).

“A sensibilidade artística é obtida através do contato com as obras de arte e sua mediação acerca das suas referências, correntes estéticas e formas de expressão artística. Torna-se, portanto, necessário fazer este resgate das artes visuais em Campos dos Goytacazes como importante fator de dinamização e circulação da criação artística do passado e do presente”, diz o curador Genilson Soares.