×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

Trabalhadores do Porto do Açu fazem manifestação nesta quarta

Prestadores de serviço de duas empresas bloquearam estradas de acesso ao empreendimento

Saúde
Por Redação
6 de novembro de 2019 - 10h48

Manifestação começou por volta das 7h (Foto: Divulgação)

Prestadores de serviço de duas empresas que atuam no Porto do Açu, em São João da Barra, começaram uma manifestação, na manhã desta quarta-feira (6). De acordo com a Polícia Militar, o movimento teve início por volta das 7h e os trabalhadores das empresas Andrades Gutierrez Engenharia e Acciona bloquearam vias de acesso ao empreendimento, no 5º distrito sanjoanense (Açu).

Com o bloqueio das estradas que dão acessos às portarias 1 e 2 do Porto do Açu, os ônibus que levavam os prestadores de serviço para o empreendimento tiveram dificuldade para entrar e acabaram formando filas na estrada. Para quem deixava o turno de serviço também foi difícil sair.

A manifestação teria sido motivada por queixas dos trabalhadores em relação à falta de cumprimento de acordos sobre plano de saúde e melhoria no vale-alimentação.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Mobiliário de Campos (Sticoncimo), José Eulálio, explicou que a entidade também representa os trabalhadores que atuam no Porto. Segundo Eulálio, a manifestação seria ilegítima e realizada por um sindicato de Itaboraí. “Acionamos a Justiça do Trabalho para que a manifestação seja suspensa imediatamente e para que o sindicato que a realizou esclareça os motivos”, destacou o presidente do Sticoncimo. “Para que um movimento como este seja legítimo, é necessário cumprir alguns requisitos, como comunicar à Polícia Militar e ao Ministério do Trabalho com, no mínimo, 24 horas de antecedência”, esclareceu.

Empresas se posicionam sobre o assunto:

A Andrade Gutierrez e a Acciona informam que trabalharão para que as atividades sejam retomadas o mais breve possível. Esclarecemos que seguimos rigorosamente a legislação trabalhista (CLT) e a CCT – Convenção Coletiva de Trabalho, firmada junto ao sindicato da categoria que legalmente representa os trabalhadores na região. As empresas reforçam seu compromisso com os colaboradores e comunidades.