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Cadastramento de doadores de medula óssea em Campos é encerrado duas horas antes do previsto

No total, 3.570 pessoas fizeram o cadastro na sexta (18) e neste sábado (19)

Campos
Por Redação
19 de outubro de 2019 - 14h13

(Fotos: JTV)

O cadastramento da campanha Doe Medula em Campos foi encerrado duas horas antes do previsto neste sábado (19). Isso porque o número de pessoas interessadas em se tornar um doador de medula óssea superou as expectativas da organização. No total, 3.570 pessoas fizeram o cadastro na sexta (18) e neste sábado (19).

A equipe da Laboratório de Histocompatibilidade e Criopreservação — HLA, veio do Rio de Janeiro com profissionais e material para atender 2 mil pessoas, mas, como o número foi ultrapassado, organização da campanha foi em busca de mais material.

“Fomos ao Rio de Janeiro buscar mais kits do próprio HLA nesta madrugada; também conseguimos a doação de mais mil kits de duas empresas privadas em Campos, o Hospital Dr. Beda e o Grupo GSH; mas todos já estão esgotados! O CIEP está lotado”, disse a organização em nota divulgada à imprensa.

Eles também agradecem a todos que foram até o local para se cadastrar no banco de doadores de medula óssea. O transplante de medula óssea é a única esperança de cura para milhares de pessoas com leucemia e outras doenças do sangue e do sistema imunológico. O paciente que precisa de transplante de medula tem 25% de chance de encontrar um doador compatível entre irmãos do mesmo pai e da mesma mãe.

Juliana Carneiro foi a última pessoa a se cadastrar em Campos

Juliana Carneiro foi a última pessoa a ser cadastrada na Campanha Campos Medula.”Estou doando porque minha mãe morreu de leucemia. Não encontramos ninguém compatível para ela. Quem sabe posso ajudar alguém que vive a mesma dor que nós vivemos”, declarou.

As diretrizes para a campanha começaram a ser discutidas no dia 12 de agosto, em um encontro que reuniu representantes de diversos segmentos da comunidade, familiares de pacientes portadores de leucemia, além das equipes do Hemocentro Regional de Campos e do Laboratório de Histocompatibilidade e Criopreservação (HLA) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).