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Firjan diz que empresários avaliam momento atual negativamente

Apesar disto, há registros de otimismo em relação à economia brasileira, do estado e da própria empresa.

Estado do RJ
Por Redação
17 de outubro de 2019 - 17h21

Reunião de empresários na Firjan (Foto: Arquivo/Ilustração)

A confiança do industrial fluminense avançou em setembro e atingiu 57,7 pontos, devido à aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. É o que aponta o Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense, divulgado pela Firjan. A pesquisa varia de zero a cem pontos, com os resultados acima de 50 indicando melhora ou otimismo e abaixo deste valor apontando piora ou pessimismo.

No indicador de condições atuais, a Firjan ressalta, no entanto, que a avaliação dos empresários foi negativa (49,9 pontos) por conta da situação econômica estadual. Já o indicador de perspectivas para os próximos meses atingiu 61,5 pontos, registrando otimismo em relação à economia brasileira, do estado e da própria empresa.

“A perspectiva em longo prazo é positiva, pois vemos disposição do governo em desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios, a exemplo do avanço da reforma da Previdência e o início dos debates da reforma tributária. A Lei da Liberdade Econômica também foi muito positiva para a iniciativa privada”, diz o vice-presidente da Firjan, que também é presidente do Conselho de Economia da Federação.

Sérgio Duarte também avalia a situação do estado do Rio. “O setor de Petróleo e Gás promete trazer bons resultados até o fim do ano. Entretanto, por ser o estado mais atingido pela crise, que ainda não conseguiu diminuir as taxas de desemprego e nem reajustar o caixa para fazer investimentos, a avaliação do cenário atual ainda é ruim”.

Fernando Aguiar, presidente da Firjan Norte Fluminense,  também avalia que alguns setores  da região estão avançando e o maior exemplo é o setor de Petróleo e Gás, que já apresenta sinais de melhora nos índices.  Já, segundo ele, setores mais tradicionais do Norte Fluminense estão mais contidos, aguardando as reformas. Outro ponto que preocupa o empresariado é a possível redistribuição dos royalties.

“Mesmo assim, o efeito positivo das reformas do governo, com as recentes medidas provisórias, e as perspectivas do Porto do Açu, em especial no mercado de gás, são sinais de uma retomada a frente.”

A pesquisa da Firjan avaliou ainda as expectativas dos empresários do estado sobre a demanda por produtos, compra de matéria-prima, exportação e número de empregados, que ficaram positivas. A Firjan destaca que o item relativo à contratação de funcionários voltou a ficar positivo depois de seis meses, contudo, coloca que o nível ainda é tímido diante da elevada ociosidade no processo produtivo. Dessa forma, em relação a novos investimentos, os industriais seguiram pessimistas.

 

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