×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

Marcelle Louback lança seu primeiro livro em Campos

A obra "Pequeno gabinete de curiosidades" mistura contos e poesia com doses de erotismo, drama e humor

Cultura
Por Ocinei Trindade
14 de outubro de 2019 - 17h30

Marcelle Louback lança seu primeiro livro no dia 30 (FB)

Desde muito menina, Marcelle Louback já se interessava por histórias e pelas palavras. Com o tempo, o que parecia brincadeira infantil foi tornado-se cada vez mais sério e adulto. O universo feminino, o jeito único de uma mulher sentir e encarar o mundo, aparecem na obra da escritora que acabou de editar seu primeiro livro “Pequeno gabinete de curiosidades” (Autografia, 2019). O público leitor de Campos poderá conhecer sua obra a partir do dia 30, às 19h, no Santa Paciência Casa Criativa, data do lançamento.

Marcelle Louback é formada em Direito e em Jornalismo. Atualmente, trabalha como analista judiciária da Justiça Federal, em Campos. Além de profissional e mãe da pequena Yasmin, ela integra um projeto cultural de incentivo à leitura há cerca de três anos,  “Para ler as meninas”. Nestas apresentações, o público conheceu alguns de seus textos até então inéditos. A boa receptividade dos poemas, minicontos e crônicas nas audições fez com que ela decidisse materializar sua obra em livro impresso. As expectativas para a divulgação e promoção do primeiro livro são grandes.

Marcelle Louback concedeu a seguinte entrevista ao Jornal Terceira Via:

Capa do livro de Marcelle Louback (Ilustração)

Este é o seu primeiro livro, do que ele trata?

É basicamente uma coletânea de contos, todos independentes, com alguns poucos poemas também. O livro, da Editora Autografia, contém 48 textos em 93 páginas. A maior parte dos textos foi escrita a partir de 2016. Tomei a decisão de publicar no final de 2018.

Desde quando escreve?

Quando eu tinha cerca de nove anos de idade, escrevia “As historinhas da tia Marly”, e tinha minha mãe como leitora (risos). Aos vinte e poucos anos retomei brevemente a escrita, mas só voltei a escrever de forma regular em torno de 2016.

Decidiu publicar de que forma?

Com a boa repercussão dos meus textos junto ao público do Projeto Para Ler as Meninas (roda de leitura em que são lidos somente textos escritos por mulheres), senti-me encorajada a publicar, e então entrei em contato com algumas editoras, optando pela Autografia.

O livro mescla contos e poesia (FB)

O erotismo e o humor estão presentes em teus textos que tive acesso, além de crônicas cotidianas. Comente sobre isso.

De fato, muitos dos meus textos contêm esses dois elementos, algumas vezes combinados. Mas também há textos com outras propostas/abordagens.

As redes sociais também são um canal para o autor/escritor ser lido? Como usa a ferramenta?

Sim, embora eu tenha preocupação com a questão de proteção da autoria. Eu, particularmente, já postei alguns trechos de textos meus e até textos inteiros, mais curtos. As redes têm um alcance extraordinário, e permitem que muitos leitores conheçam o meu estilo de escrita.

“Pequeno gabinete de curiosidades” reúne 48 textos (FB)

 

O que representa ter um livro impresso? Você é uma leitora voraz, não? Cite alguns autores que te influenciam.

É a materialização de um projeto, um investimento, um sonho. Sempre li muito, desde adolescente. Atualmente estou lendo mais as autoras contemporâneas, por causa do Para Ler as Meninas. Dos autores que me influenciam cito dois: Gabriel García Márquez e Luis Fernando Verissimo.

Que expectativa tem para o lançamento de sua obra, local? Ansiosa? Tranquila?

É uma mistura de sentimentos, mas certamente há muita ansiedade (risos).