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Flávio Bolsonaro determina que filiados ao PSL que ocupam cargos no RJ deixem o governo

Nota divulgada nesta quarta comunica que aqueles que quiserem permanecer devem pedir desfiliação partidária

Política
Por Redação
18 de setembro de 2019 - 12h45

Direção da executiva estadual do PSL-RJ, representada pelo seu presidente Flávio Bolsonaro, comunica que filiados ao partido não devem exercer cargos no governo Wilson Witzel. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O presidente estadual do PSL no Rio de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro, divulgou na manhã desta quarta-feira (18) uma nota afirmando que a direção da executiva estadual da legenda no Estado do Rio de Janeiro comunica que todos os filiados não devem mais ocupar cargos no governo de Wilson Witzel. Os que desejarem permanecer devem pedir desfiliação partidária, segundo a mensagem.

“Nossa oposição não será ao Estado do Rio, mas ao projeto político escolhido pelo governador Wilson Witzel. Lamentável ainda ver na imprensa críticas e declarações infelizes sobre o presidente Jair Bolsonaro”, diz a nota. O partido afirmou ainda que possui compromisso com a recuperação do RJ.

Atualmente, o secretário de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Leonardo Rodrigues, e a secretária de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência, Major Fabiana, são filiados ao PSL no RJ.

Fora da base aliada — Na segunda (16), o partido informou, em nota, que foi orientado por Flávio a desembarcar “por discordar de posicionamentos políticos do governador”.

O texto assinado pelo deputado estadual Dr Serginho, líder da bancada do PSL na Alerj, diz: “Os 12 deputados do partido reiteram o compromisso com o Estado do Rio de Janeiro”.

Ao programa “Em Foco com Andréia Sadi”, da GloboNews, Witzel admitiu, na semana passada, que pretende concorrer à presidência.

“Eu sou governador do estado querendo ser presidente da República”, afirmou Witzel, que foi eleito com o apoio de Flávio Bolsonaro.

Em dezembro, ao ser diplomado governador, Witzel retribuiu o apoio de Flávio e expressou sua gratidão em evento na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj).

“Não posso deixar de fazer um agradecimento especial a um querido irmão que me estendeu as mãos e seguiu comigo. É uma pessoa que tem na sua família o DNA da esperança. Quero fazer agradecimento especial não só a você, Flávio Bolsonaro, (…) mas o que representa nosso presidente eleito”, discursou.

Às vésperas do segundo turno, no fim de outubro de 2018, Flávio Bolsonaro permitiu que Witzel usasse imagens suas na propaganda eleitoral.

Dias antes, Eduardo Paes (DEM), candidato a governador e derrotado no segundo turno, havia conseguido uma liminar que impedia o uso de imagens da dupla.

Fonte: G1