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Cláudio Andrade é eleito vice-presidente do Conselho de Combate à Corrupção por unanimidade

Autor da lei que criou o órgão, vereador afirmou estar honrado com a tarefa que lhe foi confiada

Política
Por Redação
13 de setembro de 2019 - 12h56

O vereador Cláudio Andrade (DC) foi eleito vice-presidente do Conselho Municipal de Combate à Corrupção e à Impunidade dos Agentes Públicos. A votação aconteceu nesta quinta-feira (12), durante reunião do órgão.

Andrade é autor da Lei Municipal nº 8775, de 20 de outubro de 2017, que deu origem ao conselho e foi escolhido por unanimidade e afirma estar “honrado” com a tarefa que lhe foi confiada. “Sinto-me honrado pois esse conselho, que hoje é um dos mais atuantes do município, nasceu de uma lei municipal de minha autoria”, diz o vereador.

Membros do Conselho de Combate à Corrupção durante reunião na noite da última quinta-feira, 12. (Foto: Carlos Grevi)

Além da eleição do vice-presidente, a reunião foi convocada para discutir a situação do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Campos (PreviCampos). O fundo acumula dívidas de cerca de R$ 400 milhões e é alvo uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

“Os trabalhos estão avançando em relação ao Previcampos e isso é muito valioso pois estamos lutando pela preservação do dinheiros dos servidores públicos, inclusive, dos aposentados”, avalia o vice-presidente do conselho.

Suspeita de desvio — Relatório produzido por uma auditoria promovida pela Prefeitura no primeiro quadrimestre de 2017, em um dos primeiros atos do então recém-eleito prefeito Rafael Diniz (CDN), apontou perdas nos investimentos, de renda variável, que somaram R$ 9.312.809,54 (nove milhões, trezentos e doze mil, oitocentos e nove reais e cinquenta e quatro centavos).

O motivo seria “uma atuação pouco conservadora na gestão dos recursos do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS)”.

Ainda segundo o relatório da auditoria da Prefeitura, houve “transferência indevida de recursos sem justificativa ou evidências documentais no valor de R$ 103.269.707,73 (Cento e três milhões, duzentos e sessenta e nove mil, setecentos e sete reais e setenta e três centavos), que foram transferidos ao Tesouro Municipal no período de agosto a dezembro de 2016, a título de ressarcimento de benefícios pagos indevidamente pelo Ente”.
Em abril do ano passado, agentes da Polícia Federal cumpriram mandado de busca e apreensão na sede do PreviCampos. A ação foi parte da Operação Encilhamento, segunda fase da Papel Fantasma, que apura fraudes na aplicação de recursos de Institutos de Previdência municipais e fundos de investimento.