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Sequestrador que fez reféns em ônibus na Ponte Rio-Niterói é morto pela PM

O acusado estava com estava com arma de brinquedo, uma arma de choque elétrico e ameaçou incendiar o veículo; nenhum refém se feriu

Estado do RJ
Por Redação
20 de agosto de 2019 - 7h55

(Foto: Reprodução/ TV Globo)

O sequestrador de um ônibus na Ponte Rio-Niterói foi baleado e morto por um atirador de elite do Batalhão de Operações Especiais (Bope).  O homem, identificado como Willian Augusto da Silva, de 20 anos, desceu do coletivo e jogou um casaco para os policiais. Quando ia subir a escada para reembarcar, foi baleado.

Os tiros foram disparados às 9h04, cerca de três horas e meia após o início do sequestro.

Segundo o porta-voz da Polícia Militar, Mauro Fliess, nenhum refém se feriu e criminoso morreu. “Ele estava com uma arma de brinquedo”, disse Fliess.

Pessoas que estavam no local comemoram logo após os tiros. O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, pousou de helicóptero na ponte e comemorou a ação policial. Ele cumprimentou os profissionais envolvidos.

Willian Augusto da Silva, de 20 anos, morreu com tiro de sniper (Reprodução)

O sequestro – Seis reféns — quatro mulheres e dois homens — já haviam sido liberados no momento em que o sequestrador foi baleado, e a PM estimava que 31 pessoas ainda estavam dentro do coletivo. A ocorrência policial interdita a pista no sentido Rio, obrigando motoristas que se dirigiam para o Rio a voltar.

Por volta das 6h um homem armado que estava dentro do ônibus obrigou o motorista a atravessar o coletivo na pista, na altura do vão central. O ônibus sequestrado é da Empresa Galo Branco, Linha 2520, que faz o trajeto Jardim Alcântara, em São Gonçalo, até o Estácio, no centro da capital.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o sequestrador teria se identificado como policial militar e teria dito que estava com gasolina, ameaçando incendiar o coletivo. Porém, mais tarde, soube-se que a informação era improcedente e que William chegou a trabalhar como vigilante.

A Ponte Rio-Niterói fica na BR-101, uma via de jurisdição federal. O cerco ao ônibus sequestrado foi feito pela PRF e pela Polícia Militar. O trânsito interrompido por quatro horas na ponte provocou um enorme congestionamento no Rio de Janeiro e Região Metropolitana. O trânsito foi liberado após peritos analisarem o local do sequestro e morte do acusado.

Fonte: Agência Brasil