“Eu treino duas ou três vezes por semana na quadra do Jardim Carioca. Não consigo parar… Quando eu comecei, eu estava com problemas, mas não me entreguei. Eu busquei algo que me desse prazer na vida e foi quando eu descobri a capoeira. Hoje não tem lugar pra depressão na minha vida, graças a Deus. Quando começa a dar aquela tristeza, eu corro para a capoeira, corro para as rodas. Participo de rodas até em São Paulo e no Rio de Janeiro”, contou empolgada.
Mas segundo Tânia, quando começou a praticar o esporte, ainda havia muito preconceito em relação à participação de mulheres. “As pessoas me diziam que a capoeira era para homem e não para mulher e eu treinava muito pra tentar me igualar aos homens. Hoje, todas nós quebramos isso, mas no começo eram muito poucas meninas. Hoje fico feliz de ver que existe até rodas inteiras só com mulheres”, contou.
Durante a homenagem para Tânia haverá roda de capoeira, apresentação de maculelê e samba de roda e bolo para os convidados.