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Sindicato dos Médicos tenta negociar fim de greve com prefeitura

Os profissionais reivindicam com o prefeito Rafael Diniz reposição de salários, retorno de gratificações, além de melhoria na estrutura de trabalho

Saúde
Por Redação
12 de agosto de 2019 - 18h06

Dr. José Roberto Crespo do Sindicato dos Médicos de Campos (Foto: Arquivo)

Na semana passada, profissionais médicos do sistema municipal de saúde iniciaram uma greve por conta de uma lista de insatisfações com a gestão do serviço público. Nesta segunda-feira (12), o prefeito Rafael Diniz se reúne com o representante do Sindicato dos Médicos, José Roberto Crespo, para ouvir da categoria propostas e sugestões para dar fim ao movimento grevista que estaria afetando diversos setores da saúde de Campos. Os médicos reivindicam melhores condições de trabalho, além de reposição salarial e a volta do pagamento de gratificações.

De acordo com José Roberto Crespo, há postos médicos e unidades hospitalares em péssimas condições para se trabalhar. “Temos unidades deterioradas, destruídas. Falta material básico para prestar atendimento aos usuários. Somos contrários aos cortes de salários e às gratificações pagas em serviços de emergências. Há necessidade de remontar equipes médicas. No Posto de Urgência da Saldanha Marinho, quatro médicos pediram demissão”, destacou.

Prefeito Rafael Diniz se reúne com médicos e sindicalistas (Foto: Arquivo)

O presidente do Sindicato dos Médicos não soube precisar em números quantos profissionais teriam aderido à paralisação iniciada no último dia 7.  “Há locais nos distritos que não contam com médicos. Há uma pressão para que o governo nos receba e atenda aos nossos pedidos. Conseguimos marcar uma reunião com o prefeito Rafael Diniz. Só poderemos dizer que o movimento de paralisar irá continuar ou não após ouvirmos o que o governo tem para nos oferecer”, adiantou.

A reunião entre Rafael Diniz e representantes do movimento grevista estava marcada para começar no fim da tarde desta segunda-feira. Mais informações serão atualizadas em seguida. Na última sexta-feira (9), a presidência do Cremerj se solidarizou junto aos médicos de Campos que iniciaram a paralisação. Houve, ainda, um pedido de abertura de processo contra a gestores da Secretaria Municipal de Saúde que teriam ofendido e xingado profissionais que aderiram à greve. O governo se defendeu alegando que esteve sempre respeitou e esteve aberto ao diálogo para ouvir as reivindicações da classe médica.