Segundo o delegado titular da 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, Pedro Emílio, foi pedida uma necropsia minuciosa no Instituto Médico Legal (IML) de Campos na terça, dia da morte, e na manhã desta quarta (31) foi constatada a causa da morte.
“Não foi verificada qualquer marca externa de violência. Realizada a inspeção interna, foi verificado que, de fato, a morte se deu em função do infarto”, informou o delegado ao G1.
Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o corpo de Adriano Lopes Prata, de 44 anos, estava no isolamento do presídio.
Ainda segundo a Seap, o caso foi registrado na 146ª DP, onde é investigado.
Luiza Barbosa Pereira, de 20 anos, e Renan da Silva Pereira Abade, de 19, foram mortos a tiros na noite do dia 21 dentro de um carro de aplicativo no bairro Aterrado do Imburo, em Macaé. O motorista do carro também foi baleado.
Adriano Lopes era cliente dos tatuadores e foi preso no dia 22. A Polícia Civil confirmou que o casal de tatuadores foi assassinado para que o suspeito não pagasse pelo serviço.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito alegou ser cadeirante e pediu para que Luiza e Rena fossem até casa dele para fazer as tatuagens, que custam cerca de R$ 5 mil.
Em depoimento, o falso cadeirante confessou para a polícia que pegou um carro por aplicativo com as vítimas, logo após o serviço. Ele alegou que iria buscar o dinheiro para o pagamento na casa de um amigo. No caminho, executou os dois jovens e baleou o motorista.
Dias depois, uma mulher de 55 anos, suspeita de envolvimento no crime, também foi presa.
Fonte: G1