(Foto: Armando Paiva / Fotoarena)
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) manteve, por unanimidade, a suspensão das medidas restritivas determinadas pelo juiz Leonardo Cajueiro, da 2ª Vara Criminal de Campos contra o ex-governador Anthony Garotinho (sem partido), em ação decorrente da Operação Chequinho, da Polícia Federal (PF).
No último dia 10, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do TJ-RJ, já havia decidido contras as medidas, que incluem uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e durante fins de semana, proibição de frequentar Campos e bloqueio de R$ 18 milhões em contas do ex-governador e de sua esposa, a ex-prefeita de Campos Rosinha Garotinho (Patri).
A Operação Chequinho revelou um esquema de troca de inscrições fraudulentas no Cheque Cidadão, programa social criado por Rosinha, por votos em candidatos do grupo político capitaneado por Garotinho durante as eleições municipais de 2016, em Campos.
De acordo com a defesa do ex-governador, o pelo Supremo Tribunal Federal (STF) havia determinado a suspensão do caso “por irregularidades na persecução penal, inclusive por indícios de suspeição e impedimento do Promotor responsável pela investigação, inimigo notório do ex-Governador Garotinho”.
