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A importância do oncologista

Grupo IMNE tem profissionais qualificados que atuam no diagnóstico e tratamento do câncer

Saúde
Por Redação
17 de julho de 2019 - 10h23

Dr. Diogo Neves, oncologista clínico formado no Inca. (Fotos: Silvana Rust)

Julho é o mês que reserva uma data que merece destaque, o dia daquele profissional responsável muitas vezes por informar algo que pode ser difícil e doloroso para o paciente: o diagnóstico do câncer. Nove de julho é lembrado todos os anos por ser o dia do médico oncologista. Em razão desta data, Grupo IMNE homenageou estes especialistas que acompanham o paciente e a família em trajetórias que reúnem mais tristezas do que alegrias, diante da descoberta e do tratamento de um tumor cancerígeno.

Em Campos, o grupo IMNE é referência no tratamento do câncer e possui em seus hospitais um corpo clínico muito qualificado para oferecer o melhor atendimento ao público. Na equipe de oncologistas clínicos estão os médicos Dr. André Porto; Dr. Daniel Matsuda; Dr. Diogo Neves; Dra. Elizabeth Uhl e Dr. Gustavo Drummond. Estes são formados nos melhores centros do Brasil e têm participação ativa em congressos médicos e jornadas, apresentando suas pesquisas em publicações científicas.

Dr. Gustavo Drummond – oncologista

Os oncologistas do Oncobeda e do Hospital Dr. Beda frequentemente estão em projetos importantes na contribuição a um atendimento de excelência, como o Núcleo de Cuidado Integral e Reabilitação, iniciado recentemente pensando na questão do cuidado paliativo, no alívio da dor e do sofrimento do paciente e também na organização de eventos que estimulam o conhecimento na área, como o Simpósio Internacional Fluminense de Oncologia e o Simpósio de Oncologia do Norte Fluminense, que trouxeram em suas edições grandes nomes da medicina para a discussão de temas relevantes.

Este especialista planeja a melhor estratégia de tratamento para cada paciente, entre a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. Na maior parte dos casos, a opção é fazer uma combinação destes métodos, observando os efeitos colaterais e as reações de cada indivíduo. O profissional tem o apoio de uma equipe multidisciplinar, que colabora para a eficácia da terapêutica, como psicólogos, radioterapeutas, cirurgiões, assistentes sociais, entre outros tantos.

Dr. Daniel Matsuda, oncologista clínico.

O câncer é a segunda causa de morte no Brasil por doenças, perdendo apenas para os problemas cerebrovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), que ocupam o primeiro lugar. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de 600 mil novos casos da doença para o biênio 2018/2019, isto significa aproximadamente um milhão e duzentos mil registros possíveis para este período. Diante dessa doença que assusta, o oncologista entra em ação atuando em praticamente todas as neoplasias malignas, independente do estágio.

Dra. Elizabeth Uhl, cuidados paliativos.

“O câncer é um grave problema de saúde pública. A informação é fundamental, porque o medo paralisa as pessoas. Depois do câncer de pele, que é o mais incidente em pessoas de todos os gêneros no país inteiro, exceto o do tipo melanoma, que é mais raro e grave, o tumor que mais atinge os homens é o de próstata, com previsão de 68 mil novos casos, seguido do câncer de pulmão. Nas mulheres, o câncer de mama é o mais prevalente e o que mais mata também. Na sequência, elas são mais atingidas pelo câncer de intestino e de colo uterino. É importante que as pessoas se choquem com esses dados, porque eles fazem parte da realidade. Nós precisamos focar nos fatores de risco e nos prevenir. Está em nossas mãos. Nós somos a questão ativa nesse contexto. Devemos pensar que sempre precisamos intervir e estudos já mostram que em breve o câncer vai passar a ser a primeira causa de morte deixando as doenças cerebrovasculares para trás, logo, é preciso fazer alguma coisa. Nós, profissionais da área de saúde, devemos levar esse princípio. É mais do que nossa obrigação orientar o paciente. Não é só uma questão de diagnosticar e tratar, temos que prezar pela saúde”, alertou a Dra. Elizabeth Uhl.

O grupo IMNE – que dispõe do Hospital Dr. Beda (unidade 1 e 2) e do Oncobeda, em Campos, além de ter uma unidade em São João da Barra – oferece atendimento à população do interior do Estado do Rio de Janeiro, seja através de convênios, de maneira particular e também pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo habilitada como uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon).

Dr. André Porto, diretor de oncologia do Grupo IMNE.

Em recente entrevista ao jornalista Aloysio Balbi, o diretor de oncologia do grupo IMNE há 12 anos, Dr. André Porto, fez questão de frisar que a assistência oncológica necessita ser o menos desgastante possível para os pacientes e que a equipe de médicos especialistas trabalha sempre para oferecer um serviço humanizado e de qualidade.

“Existe hoje o que há mais moderno na assistência oncológica em nossas unidades. Contudo, sempre levo em consideração que os operadores dessa tecnologia são as figuras mais importantes no processo. Posso dizer que o grupo IMNE encontra-se em um momento muito especial, considerando a disposição de talentos em conjunto com tecnologia. Vejo que o grupo se alinha com uma tendência em muitas instituições de saúde no Brasil, que é colocar a oncologia como um instrumento de alavancagem do progresso institucional de maneira ética e responsável”, completa.