A professora Regiane da Silva Santos, de 35 anos, que teria sido assassinada na noite de quarta-feira (3) pelo ex-marido, estava amparada por uma medida protetiva que deveria impedir o suspeito de se aproximar dela, o que não foi suficiente para impedir o crime. A vítima já havia se separado do ex-companheiro outras vezes e nesta última, estava afastada dele há cerca de dois meses.
O enterro do corpo da professora aconteceu nesta quinta-feira (4) sob forte comoção no Cemitério de Travessão. O velório foi na Primeira Igreja Batista de Travessão. Regiane foi assassinada a tiros dentro de uma academia de ginástica na noite da última quarta-feira (3).
Muitos dos amigos e familiares da professora que foram prestar as últimas homenagens se emocionaram ao falar dela. “Ela era muito divertida, muito amorosa, muito carinhosa com os filhos. Um exemplo de mãe. Ninguém estava esperando ter acontecido isso”, garantiu Cremilda, tia da vítima.
Ex-companheiro de Regiane é apontado pela polícia como suspeito de ter cometido o crime
“Era uma pessoa maravilhosa. O que vai ficar pra gente agora é o sorriso dela que ficará pra sempre. Agora temos é que amparar as filhinhas que também estudam aqui na nossa escola”, comentou Angélica Alves, auxiliar de creche que trabalhava com Regiane.
O crime
A vítima estava praticando corrida com um grupo ao redor da academia quando teria visto a aproximação do suspeito ainda na rua. Ela chegou a correr para dentro da academia na tentativa de fugir dele, mas o homem a alcançou e fez vários disparos. Regiane foi atingida por pelo menos cinco tiros.
