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Ato pró-Bolsonaro reúne cerca de 70 manifestantes na Praça São Salvador, no Centro

Na pauta, apoio à Reforma da Previdência, ao pacote anticrime, à Operação Lava Jato e ao ministro da Justiça Sérgio Moro

Política
Por Redação
30 de junho de 2019 - 14h16

(Foto: Divulgação)

Este domingo foi marcado pela realização de atos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro em diversas partes do país. De acordo com levantamento feito pelo site G1, houve manifestações em 23 cidades de oito estados e do Distrito Federal. Em Campos, um grupo de pessoas se reuniu na Praça São Salvador, em apoio à Reforma da Previdência, à aprovação do pacote anticrime e à Operação Lava Jato.

“Foi um ato ligado ao Movimento Vem pra rua em Campos, suprapartidário, sem ligação com qualquer legenda, que contou com a participação de cerca de 70 pessoas”, diz a médica cardiologista Mirza Kury, que esteve presente na manifestação.

Os participantes chegaram à praça Praça São Salvador por volta de 10h30 e permaneceram no local por cerca de duas horas. Trajando as cores nacionais e empunhando bandeiras do Brasil, eles discursaram em favor das pautas do governo federal e do combate à corrupção.

“Várias pessoas falaram, mostraram sua posição em relação à política do Brasil. Isso Mostra que o cidadão quer ser ouvido e que o país está mudando. Só o fato de pessoas as pessoas se disporem a sair de suas casas no domingo para exercer sua cidadania já é uma mostra disso”, encerra Mirza.

In Moro We Trust — As faixas carregadas pelo grupo incluíam dizeres em apoio ao ex-juiz e atual Ministro da Justiça Sérgio Moro. Uma delas exibia a expressão “In Moro We Trust”, que, no original em inglês, significa literalmente “Em Moro nós confiamos”.

Alvo de uma série de denúncias feitas em reportagens publicadas pelo site The Intercept Brasil e veículos parceiros, como a Folha de São Paulo e a revista Veja, Moro é acusado de colaborar com o procurador do Ministério Público (MP) Deltan Dallagnol enquanto ainda era juiz da Lava Jato.

Responsável pela acusação dos réus da Operação, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o MP é considerado por diversos juristas como parte nos processos penais que dela decorram, o que faria de uma possível colaboração com o juízo uma violação ética.

O ministro e o procurador negam as denúncias. Segundo eles, as mensagens em que se baseiam as matérias foram obtidas de maneira criminosa por um hacker e podem ter sido adulteradas.

Considerado culpado dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão em ação sobre o sítio de Atibaia e a outros 9 anos e 6 meses de detenção em ação sobre o tríplex do Guarujá. Ele cumpre pena na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba (PR) desde o dia 7 de abril de 2018.