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Motorista que se fingiu de morto durante assalto é transferido do HFM para hospital particular

Polícia Civil continua buscas para prender segundo envolvido no latrocínio tentado

Campos
Por Redação
18 de junho de 2019 - 15h51

Marcelo ficou desaparecido por mais de 36 horas (Foto: Reprodução)

Policiais civis da 146ª Delegacia Legal de Guarus continuam tentando localizar e prender o segundo criminoso que teria roubado e tentado matar o motorista de transporte por aplicativo, Marcelo Ferreira Gama, de 53 anos. O crime foi motivado por ganância, segundo a polícia.

Marcelo se fingiu de morto por cerca de 36 horas, em um canavial, na localidade de Sapucaia. Ele foi atingido por várias facadas. De acordo com a Polícia Civil, dois criminosos pediram uma corrida. Os suspeitos, então, levaram a vítima para um matagal e tentaram matá-la a golpes de faca. Eles abandonaram a vítima e fugiram levando o carro de Marcelo, um Prisma, além de documentos, dinheiro e chaves.

A polícia contou que Marcelo procurou ajuda por mais de 36 horas e só conseguiu socorro na manhã de segunda, quando encontrou trabalhadores rurais. Ele foi levado para o Hospital Ferreira Machado (HFM). De acordo com o hospital, Marcelo foi transferido nesta terça-feira (18) para um hospital particular. Na segunda, o hospital informou que o estado de saúde da vítima era estável.

Carro foi recuperado em Lagoa das pedras (Foto: reprodução)

Já por volta do meio-dia de segunda, a polícia encontrou o Prisma abandonado e carbonizado no bairro Lagoa das Pedras, em Guarus. Um dos suspeitos foi identificado e preso também na segunda. Ele confessou o crime na delegacia e, segundo a polícia, disse que teve a intenção de roubar o veículo para vender. O segundo suspeito – um ex-detento que saiu da prisão há 10 dias – já foi identificado, mas ainda continua sendo procurado. A polícia acredita que ele esteja em posse do dinheiro, chave e documentos da vítima.

“Um dos autores conheceu Marcelo dias antes por meio de uma corrida por aplicativo de transporte. A vítima está fora de risco de morte, já que as facadas não atingiram nenhum órgão vital”, informou um policial civil que preferiu não se identificar.

O caso está sendo investigado como latrocínio tentado. O carro passará por perícia e depois será devolvido ao proprietário.