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Bolsonaro se reúne com bispo de Campos mas não oficializa consagração do país à Nossa Senhora

O pedido da comunidade católica foi entregue em mãos ao mandatário da Nação

País
Por Redação
22 de maio de 2019 - 15h26

Jair Bolsonaro e Dom Fernando Rifan em Brasília (Reprodução)

O bispo Fernando Arêas Rifan, ordinário da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, em Campos, se encontrou em Brasília com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Eles participaram de uma cerimônia pelo Ato de Consagração do Brasil ao Imaculado Coração de Maria. Apesar de o presidente não ter assinado oficialmente a consagração, o pedido da comunidade católica foi entregue em mãos ao mandatário da Nação. O evento aconteceu na terça-feira (21). O retorno do bispo a Campos acontece nesta quarta (22).

Dom Fernando Rifan divulgou em redes sociais a sua participação no evento em Brasília junto ao presidente Bolsonaro. O bispo de Campos foi o primeiro a ser cumprimentado pelo presidente. Eles assistiram a toda cerimônia lado a lado. Participaram do encontro representantes da Frente Parlamentar Católica e dos Movimentos Marianos. O objetivo foi entregar em mãos o Ato de Consagração do Brasil ao Imaculado Coração de Maria.

“Esse objetivo foi cumprido e o ministro Floriano Peixoto, porta-voz do governo, assinou conosco a consagração. Muitos esperavam que o presidente consagrasse o Brasil à Nossa Senhora. Isso ele não fez. Foi pena. Mas fizemos o nosso papel. Ele foi cordato em participar da homenagem. E o texto assinado foi entregue a ele. Depois, nós fizemos o ato de Consagração”, disse Fernando Rifan .

O bispo tradicionalista comentou ainda sobre críticas que recebeu por ter participado de um evento com fins religiosos em ambiente político e governista. “A minha participação foi a uma homenagem à Nossa Senhora no Palácio do Planalto, na presença do presidente da República. Não significou apoio político ao presidente nem a ninguém. Creio que, mesmo não sendo totalmente satisfatória, valeu pela homenagem à Nossa Senhora e do anúncio e intenção da consagração, na presença do presidente. Foi o máximo que se conseguiu”, conclui Rifan.