O segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2019 apontou que o índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika foi de 4.4%, considerado de alto risco. Os dados colhidos em 104 bairros foram divulgados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) nessa terça-feira (14). No primeiro levantamento do ano, realizado em fevereiro, o índice foi de 1.2%, de médio risco. Os números de casos de chikungunya, neste primeiro quadrimestre, ultrapassaram 2,6 mil.
Com base nos resultados, o CCZ vai definir as estratégias de ação para os próximos três meses no município. “Vamos definir na manhã desta quarta-feira (15) a programação dos mutirões a serem realizados nos bairros mais críticos, mas já está certo que nesta sexta-feira (17) teremos um grande mutirão no distrito de Travessão, hoje a área com maior número de pessoas infectadas com a chikungunya”, observa o coordenador municipal de Combate a Endemias do CCZ, Claudemir Barcelos.
Ainda de acordo com o CCZ, a maior parte dos focos do mosquito, encontrada durante o LIRAa, estava dentro de residências habitadas e em quintais.
“Estamos confiantes de que, com os novos mutirões e a participação maciça da população, vamos atingir nossos objetivos. É de grande importância ressaltarmos que, pela estatística do último LIRAa, a maior parte dos focos do Aedes foram encontrados dentro de residências habitadas, portanto temos de intensificar a vigilância dentro das nossas residências. A ajuda de cada cidadão é importante nesse momento”, destaca o diretor do CCZ, Marcelo Sales, lembrando que a população não deve descartar lixo e entulhos em terrenos e vias públicas.
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