Então resta focarmos nas praças, que não são poucas. A mais expressiva delas é a São Salvador, uma espécie de coração da cidade onde as ruas no entorno se assemelham a artérias que em dias úteis estão sempre entupidas de gente e de carros.
Mais que destinada ao lazer, a característica de algumas praças como a São Salvador é, nos tempos atuais, conter a população que sai do trabalho, para que todos não tentem de uma só vez seguir o mesmo destino. É assim, por exemplo, na Cinelândia, no Rio de Janeiro.
Com poucos atrativos, a grande maioria das pessoas não passeia e sim apenas passa pela Praça. E é preciso tomar cuidado, com cada passo, tamanhos obstáculos. Em governos passados, a praça ganhou piso e fisionomia nova, o que não agradou a maioria.
A reportagem especial desta edição trata da falta de manutenção da Praça que é repleta de histórias e tem ao seu lado esquerdo o gabarito da modernidade com prédios altos e, do lado direito, a manutenção dos antigos casarões onde está inclusive o prédio que abriga o Museu.
Como cartão postal, pois nela também está a Catedral de Campos, a praça merecia uma manutenção permanente. Sabemos que existem os vândalos e que não se pode colocar de vez a culpa sobre os ombros do poder público. Mas uma reforma na praça tem pressa, pois hoje seria cômico dizer que a praça é nossa.