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Estudante relata ter sofrido estupro coletivo por quatro horas em carro

A jovem relatou ter sido vítima em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro

Região
Por Redação
4 de maio de 2019 - 12h34

A jovem relatou o estupro em rede social e a publicação viralizou (Reprodução)

Uma estudante de psicologia relatou ter sido vítima de estupro coletivo por mais de quatro horas em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Andreza Nascimento, 21, contou em uma rede social que três homens a abordaram em frente à casa onde mora, na noite de quinta-feira (2), e a obrigaram a entrar no veículo em que estavam. Ela afirma ter sido abusada sexualmente e ameaçada com uma arma pelos criminosos.

“Pensei muito em vir aqui me expor, mas sei que assim vou poder ajudar mais vítimas, ontem por volta das 21 horas fui sequestrada no porta da minha casa, 3 homens me estupraram durante 4 horas dentro do carro em andamento, com a arma na minha cabeça, arma no meu corpo, tudo que vocês possam imaginar”, disse a jovem na publicação.

De acordo com a Polícia Civil, onde foi registrado um Boletim de Ocorrência, Andreza esperava um amigo na calçada quando foi surpreendida pelos criminosos. O amigo dela tentou intervir na abordagem, mas foi ameaçado com uma arma. Os autores do crime ainda não foram identificados. No texto, Andreza afirmou já ter sido medicada para evitar uma possível contaminação por doenças sexualmente transmissíveis e detalhou os momentos de medo e terror que viveu. “Não desejo isso pra ninguém, durante 4 horas de uma aflição, mas creio que vamos achar eles, e eles vão pagar caro pelo o que fizeram. Só cuidado, principalmente você que é mulher”, contou a jovem. A postagem de Andreza foi rapidamente viralizada nas redes sociais e compartilhada milhares de vezes. “Me botaram no porta-mala e disseram que iriam tacar fogo. Tudo ficou em silêncio, eles foram embora. Depois de correr e pedir ajuda, por sorte estava passando uma viatura que me ajudou. Estou em choque, medicada, tenho que voltar ainda no hospital, para terminar os medicamentos”, disse.

Fonte: UOL Notícias