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Fraude: falsos voluntários usam campanha em benefício de Leozinho para arrecadar dinheiro

Adolescente de 15 anos é beneficiário de vaquinha online, que havia sido copiada com intenção fraudulenta

Geral
Por Redação
1 de abril de 2019 - 12h47

O adolescente de 15 anos comoveu a comunidade para ajudá-lo (Reprodução)

Circulou, durante este fim de semana, por aplicativos de mensagens instantâneas, um alerta sobre uma tentativa de fraude que se aproveita da mobilização em torno da campanha para tratamento de Leonardo Olegário, o Leozinho. O jovem campista, de 15 anos, descobriu recentemente um quadro de Linfoma de Hodgkin e conhecidos iniciaram uma vaquinha online para tratá-lo. Porém, imagens de uma suposta duplicata começaram a ser compartilhadas. A campanha falsa usava as mesmas imagens e textos da original, mas havia sido criada por uma suposta moradora de São Paulo.

A duplicata seria uma tentativa de se aproveitar do sucesso da vaquinha organizada em benefício de Leozinho, que, até o fechamento desta reportagem, havia acumulado R$ 43 mil — mais do dobro da meta de R$ 20 mil. Todo o dinheiro será revertido para a compra de alimentos e pagamento de despesas médicas.

A campanha original, que já mobilizou mais de 700 doadores, foi criada pelo estudante Pedro Machado, no último dia 29, e se encerra em 27/12/2020. Já a falsa, foi criada por um usuária identificada como Mirela Sierra e já havia sido removida no momento da apuração desta reportagem. Mas, sua breve existência serve de alerta para a atuação de estelionatários, que se aproveitam da comoção social para lucrar.

Solidariedade — Leozinho é conhecido por vender bombons pelas ruas do bairro Pelinca, onde é conhecido por sua simpatia e educação. Como o dinheiro arrecadado com as vendas dos doces ajuda no orçamento da casa, o adolescente insistiu em continuar trabalhando, mesmo após ter sido diagnosticado com Linfoma de Hodgkin — um tipo de câncer maligno que ataca as células de defesa do corpo.

A determinação e preocupação com a família criou uma corrente de solidariedade que se desdobrou para além da internet. Além da vaquinha virtual há postos de arrecadação em diversos pontos de comércio da cidade. São eles: Rio Mix Carnes, Padaria Formosa, Prime Veículos e Open House.
No WhatsApp, um grupo foi criado com o intuito de ajudar com informações sobre o tratamento da doença e apoio aos familiares que estão inseridos no canal de mensagens instantâneas. Mais de 100 pessoas fazem parte do grupo de mensagens.