A reportagem especial desta edição trata deste assunto. As reclamações dos consumidores procedem na grande maioria das vezes. E são das mais variadas ordens. Talvez a principal delas seja as oscilações de voltagem que resultam na queima de aparelhos elétricos.
No interior, constantes piques de energia causam problemas ainda mais graves como é o caso da idosa, personagem da reportagem, que precisa usar aparelhos alimentados por energia elétrica para a sua recuperação. Por que esse serviço é considerado tão ruim? Muitos diriam que é a falta de investimentos para obter um sistema mais seguro. E por que faltam investimentos? Parece não haver motivo para isso, face o custo da energia elétrica para o consumidor doméstico e principalmente para as empresas.
As concessionárias em outros tempos alegavam perda com o roubo de energia. Hoje, esse prejuízo é dividido entre os consumidores, como se eles fossem sócios do negócio. Parece que existe um apagão de bom senso nesta questão.
Até agora o consumidor paga a conta e não é barato. Então é preciso jogar luz sobre este problema, e isso cabe a sociedade organizada, através de suas instituições.